
A Europa continua sofrendo problemas com novas gerações de empregos. Os jovens representam população que mais sofre no velho continente. Geração que corre sério risco de ficar traumatizada pela falta de criação dos novos trabalhos.
O EUROSAT aponta taxa de desemprego na zona do Euro de 10,9% no mês de março. Aumento de 1% se comparados dados contabilizados em fevereiro de 2012. A porcentagem está dois pontos percentuais superiores do que o índice de desemprego norte-americano (8,2%). Crise mundial deixa 17.365 milhões de desempregados na zona do Euro
Países que se destacaram na queda da taxa de emprego
Há ainda a estimativa da faixa dos 25 milhões de homens e mulheres com desemprego em 27 nações europeias. O EUROSAT afirma que 17 milhões estão em 17 países integrantes do Euro. Lituânia, Estônia e Letônia permaneceram com quedas acentuadas. Entre as nações com maior economia se destacam negativamente os países chamados PIGS:
- Espanha: 24,1%
- Grécia: 21,7%
- Portugal: 15,3%
- Irlanda: 14,5%
E positivamente:
- Alemanha: 5,6%
- Luxemburgo: 5,2%
- Áustria: 4%
Trabalhadores Jovens: As estatísticas do EUROSAT afirmam que trabalhadores com menos de 25 anos simbolizam população que mais sofre com a crise do trabalho no velho continente. Ao todo são contabilizados 5.516 milhões de jovens desempregados nesta faixa etária, aproximados 300 mil no mês de março.
Em conjuntos os países integrantes do euro realizam medidas para combater impactos da crise na economia que aumentam as dívidas internas e os desempregados nas ruas em busca de oportunidade profissional. Assim como no ano passado, aconteceram diversas manifestações no Dia Internacional do Trabalho. A maioria delas em consequência das demissões de funcionários públicos em todo continente.
Desde 1997 a taxa de desemprego não chega neste nível, momento no qual o euro não possuía nem metade do número de integrantes. Aos poucos a taxa de desemprego foi crescendo na região: Janeiro (10,7%), Fevereiro (10,8%) e Março (10,9%).
Há dez meses a taxa está dentro da casa dos dez por cento. A Agência Nacional de Estatística da União Europeia afirma que nações com situações econômicas mais graves são as mesmas que lutam por novas medidas em conjunto nas decisões macroeconômicas do bloco para melhorar o crescimento e aumentar as contratações no nível encontrado antes da bolha econômica estourar.
Grécia e Espanha apresentam índices acima dos 20%, praticamente o dobro do registrado pela média geral do bloco econômico. Nem mesmo a potência continental parece estar livre de problemas no mercado de trabalho: A Alemanha já anunciou aumento na taxa de desemprego do país no mês de abril.
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