
Divergentes fatores tornam o mercado profissional brasileiro altamente competitivo. E neste cenário, muitos profissionais se perguntam como sobreviver e se destacar em suas áreas de trabalho. São estudantes interessados no primeiro emprego, profissionais buscando um salto na carreira, pessoas almejando um aumento salarial ou mudanças significativas no seu dia-a-dia. O que mais pode ser feito para conseguir o emprego tão almejado?
Muito já se falou sobre a importância de estudar em uma Universidade de prestigio. Contrariando muitas opiniões, as vantagens vão muito além do “nome” da instituição. São também considerados o corpo docente e a grade curricular por ele elaborada e por isso os processos seletivos de grandes empresas dão preferência a candidatos com esta bagagem. Outro ponto relevante na triagem de currículos diz respeito a trabalhos sociais e voluntários. Além dos benefícios para a sociedade e da satisfação pessoal que esta prática proporciona, em um contexto geral de sustentabilidade, marketing verde e responsabilidade sócio-ambiental as empresas preferem candidatos que possam ser facilmente incorporados a estes conceitos e associados a imagem da empresa. Portanto, aqueles que demonstram preocupação com o meio ambiente e com o próximo, contam com um ponto a mais.
Com o início da era da globalização e modernização, os profissionais se viram obrigados a manusear ferramentas informáticas e/ou aprender um segundo idioma. No entanto, isso já não é mais suficiente. O Brasil vive atualmente uma fase de ascensão econômica e expansão do mercado de trabalho e requer de seus profissionais fluência em pelo menos 3 idiomas, experiência internacional, estudos em instituições renomadas, entre outros. Na falta de oferta desses profissionais no mercado local brasileiro, as empresas demandam esses perfis fora do país, geralmente para cargos de gerência e direção.
A fim de preencher essa lacuna, muitos profissionais buscam ampliar seus conhecimentos e melhorar seus currículos através de um curso no exterior, aliando essa formação a uma incrível experiência internacional e, muitas vezes, à realização de um sonho. Aproximadamente 20 mil estudantes do Ensino Médio e Superior deixam o Brasil anualmente para estudar, sendo que a maioria vai para os Estados Unidos, França e Alemanha. Alguns buscam aprender ou aperfeiçoar um novo idioma, outros buscam uma Especialização, Pós-graduação, Mestrado ou Doutorado, há ainda aqueles que buscam uma oportunidade de trabalho em tempo parcial aliada a um curso acadêmico. Em todos os casos, o sucesso do intercâmbio está diretamente relacionado a necessidade de se comunicar, isto é, esta é a maneira mais eficiente de obter fluência em uma língua ou aprender algum conceito.
Desta forma, nos concorridos processos seletivos, destacam-se candidatos com este tipo de experiência. As empresas avaliam não apenas a qualidade do curso selecionado e os conceitos de fato aprendidos, mas também a disposição do candidato de deixar a sua zona de conforto no próprio país para buscar uma experiência única em um lugar novo, longe da família e amigos. Segundo os recrutadores, esse profissional volta com mais maturidade nos âmbitos pessoal e profissional, se torna mais flexível, mais propenso a fazer contatos e se relacionar com pessoas de diferentes níveis, condições, culturas, idades e etnias.
Estão enganados aqueles que pensam que estudar no exterior é um privilégio apenas das classes mais favorecidas economicamente. Apesar de não ser um procedimento fácil, existem diversos programas de bolsas de estudo sendo oferecidos, preferencialmente para candidatos com excelente histórico acadêmico. Primeiramente, vale esclarecer que bolsa de estudo é um prêmio concedido a um estudante por alguma instituição de cunho educacional público ou privada. Tal prêmio tem valor variável para ajudar a custear as despesas no país de destino. Existem bolsas parciais, integrais ou de valor fixo (anual, mensal, etc). No que diz respeito aos critérios para concessão de bolsas, encontramos basicamente 3 opções:
- Natureza acadêmica: bolsas vinculadas a um excelente histórico escolar;
- Natureza econômica: bolsas vinculadas a renda e também a um aproveitamento escolar mínimo. Ou seja, não adianta apenas dizer que não tem dinheiro, é necessário comprovar o interesse nos estudos;
- Natureza Habilidades Especiais: bolsas vinculadas a habilidades excepcionais em música, artes, esporte, etc.
Em Julho de 2011, o Planalto Brasileiro anunciou que pretende ampliar de 75 mil para 100 mil o número de bolsas a estudantes que serão disponibilizadas até 2014. Tratam-se de bolsas para brasileiros estudarem nas 30 melhores universidades do mundo. A prioridade para concessão destas bolsas vai para os melhores alunos qualificados no ProUni (Programa Universidade para Todos), no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes). Em suma, a atual presidente visa privilegiar estudantes de baixa renda, porém com alto nível de conhecimento e aprendizagem.
Mais detalhes e informações sobre instituições que fornecem bolsas de estudo podem ser encontradas no seguinte link.
Para garantir êxito no processo seletivo para bolsas de estudo, o candidato deve também estar sempre atento e consultar regularmente os sites das Universidades, Embaixadas e outras instituições que promovem e divulgam essa prática. Obter cartas de recomendação de professores, colegas de trabalho e chefes, bem como redigir uma interessante carta de motivação pessoal, sempre em inglês ou no idioma do país elegido. Algumas Universidades solicitam ainda certificados internacionais de proficiência no idioma em que o curso será lecionado, como por exemplo TOEFL.
Sendo assim, estudar no exterior é um benefício dos mais endinheirados sim. Mas não restrito apenas a eles.
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Foto: dinero.com