
Prestar atenção nas disciplinas ensinadas, tirar boas notas no trabalho e realmente absorver o conteúdo do que foi ministrado é essencial para que o estudante possa se transformar em um bom profissional. Mas isso já não é o bastante para destacá-lo no mercado de trabalho. Muitas vezes pensamos que todas as chances de conseguir um lugar ao sol no mundo corporativo estão fora dos muros da faculdade quando, em alguns casos, é justamente ao contrário.
Tente conversar com alguém que concluiu recentemente o ensino superior [dois anos, no máximo] e pergunte se houve alguma coisa que ele gostaria de ter feito diferente no período de faculdade, no sentido de aproveitar o que a instituição oferecia como alternativa para a sua formação. Dificilmente ele dirá outra resposta que sim.
Isso é porque muitas vezes só enxergamos isso após o término do curso, durante a busca por um emprego, quando toda e qualquer diferença conta como ponto positivo. Para que essa situação não aconteça com você, tente seguir as dicas apresentadas abaixo:
Conheça tudo o que a instituição de ensino tem a oferecer: cursos, laboratórios, projetos experimentais… Tente descobrir tudo o que a universidade coloca ao seu dispor, mesmo que seja algo que não esteja relacionado com a sua área, mas desperte o seu interesse. Ao fazer algo que gostamos, desenvolvemos habilidades que podemos aplicar em diversos aspectos da vida (e o profissional pode ser um desses).
Converse com os seus professores. Mesmo: Não fale com seu professor apenas para perguntar qual nota tirou, quando vai ser a próxima prova/trabalho ou se ele pode aumentar em meio ponto a sua média. Por mais óbvio que isso possa parecer, encare seu professor como um ser humano, com conhecimentos e experiências diferentes do seu que podem agregar -e muito – a sua formação.
Pergunte como anda a atual situação da sua profissão no mercado de trabalho, quais livros ele acha que você precisa ler, quais palestras freqüentar, os cursos extracurriculares que poderiam servir como um plus à sua carreira. Professores gostam de alunos realmente dedicados e, quando sabem de uma oportunidade e lhe é pedida uma recomendação, geralmente lembram-se deles.
E não se restrinja apenas à sua turma da faculdade: não existe lei que diga que a turma de Economia não possa conversar com o pessoal de Ciências Sociais ou algo parecido. Não é porque as pessoas não cursam a mesma disciplina que a sua que elas não tenham experiências ou conhecimentos que possam lhe ser útil (tanto pessoal como profissionalmente).
Foto: Buscarempleo.es