
“Esse comportamento vem dando continuidade à trajetória de elevação da participação da mulher no total de empregos formais observada nos últimos anos, de 41,56% em 2010, para 41,90% em 2011”, afirma Rodolfo Torelly, secretário de Políticas Pública substituto do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
Os dados demonstram aumento recorde com crescimento de 5,9% de empregos para mulheres, número superior aos 4,49% registrado pela população masculina. De certa forma o público feminino recebe espaço no mercado de trabalho nacional. Não se pode ignorar o fato de que elas ainda recebem menos do que eles. Não entanto, Torelly afirma que a diferença aconteceu em consequência do nível de escolarização.
Em termos gerais o estudo do MTE aponta mudanças consideráveis no grau de instrução do público tido como discriminado no mercado de trabalho. Queda atenuante de 48% entre as mulheres. Nos níveis de ensino superior completo o crescimento aconteceu de maneira marcante em 08% entre os trabalhadores de carteira assinada, frutos de 240 mil postos masculinos e 345 mil vagas femininas.
Na faixa etária o recorde de crescimento aconteceu entre jovens e idosos assalariados. Aumento do público jovial de 15%, duas vezes superior do que o crescimento médio do país, em virtude das políticas de contratação facilitada aos aprendizes.
Assalariados entre 50 e 65 anos também demonstraram aumento de 10% em média. De acordo com agentes da equipe técnica do MTE, aconteceu maior ritmo no dinamismo econômico nesta do que em outras faixas etárias, caso da queda (2,28%) do índice entre 25 e 29 anos e a redução (6,26%) dos trabalhadores com idade de 30 a 39 anos de idade.
Considerando divisão entre raça e cor é nítido o crescimento do nível de emprego dos pardos de 9,13%, que lideram a ocupação de emprego com 940 mil postos, elevando assim a participação no mercado de trabalho de 28% para 29%. O segundo maior crescimento ficou por conta do aumento dos afrodescendentes, com contingente de 4,53%, simbolizando assim incremento de 84 mil postos.
Entre 2009 e 2011 o número de trabalhadores com carteira assinada do Brasil aumentou em quase quatro milhões de trabalhadores, valores significativos, principalmente quando comparados com os índices de empregos apontados pelas grandes potências do capitalismo que sofrem reveses consideráveis em consequência da crise econômica mundial.
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