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Aumento na Proteção Social no Brasil

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Governo aponta melhoras na proteção social dos trabalhadores
Governo aponta melhoras na proteção social dos trabalhadores
Entre 2009 e 2011 o número de trabalhadores com carteira assinada do Brasil aumentou em quase quatro milhões de trabalhadores, valores significativos, principalmente quando comparados com os índices de empregos apontados pelas grandes potências do capitalismo que sofrem reveses consideráveis em consequência da crise econômica mundial. Governo aponta melhoras na proteção social dos trabalhadores brasileiros.

O Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) em conjunto com o Ministério da Previdência Social realizou estudo que demonstra o crescimento da proteção social entre os brasileiros, evidenciando que as medidas para inclusão previdenciária que foram implantadas pelo governo nos últimos anos demonstram os resultados positivos esperados pela situação.

O crescimento proporciona aumento da população ocupada entre 16 e 60 anos, número correspondente a quase 90 milhões de pessoas no ano de 2011. Informações divulgadas pelos Pnad 2012 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No Pnad 2009, a faixa de quase 57 milhões de trabalhadores estava protegida pela Previdência Social, número que saltou de maneira significativa no ano de 2011: 60,47 milhões de pessoas. Não existiu a edição do PNAD 2010.

Leandro Rolim, secretário de Políticas da Previdência Social, diz que existem dois grandes resultados em consequência das políticas públicas de inclusão no âmbito previdenciário: Programas para Donas de Cada e Programa Empreendedor Individual. “O Brasil atravessa nos últimos anos uma excelente fase econômica, mesmo com as crises internacionais. A expansão do emprego é a medida mais vigorosa para expandir a cobertura previdenciária, inclusive a nossa meta é alcançar uma proteção previdenciária de 77% dos trabalhadores até 2015, mas é claro que não podemos esquecer o papel fundamental de políticas como o EI e o programa que inclui as donas de casa com renda familiar de até dois salários mínimo”, destaca Rolim.

Interessante notar que o crescimento da população ocupada aumentou junto com o número de trabalhadores protegidos socialmente. Neste sentido se pode analisar este como indício de que o mercado de trabalho cresceu em níveis qualitativos. Crescimentos suficientes no intuito de absorver integrantes, e por consequência, reduzir a exclusão social no Brasil, um dos problemas que nunca foi resolvido desde a época da colonização.

Não se pode ignorar o fato de que ainda existe quase trinta milhões de brasileiros desprotegidos no aspecto social, valor que corresponde trinta por cento da população ocupada e ativa na economia. Do total de desprotegidos em 2011:

  • 13,9 milhões possuem capacidade contributiva
  • 4 milhões estão na faixa dos 30 a 39 anos e ganham entre um e dois salários mínimos
  • 6 milhões residem na região sudeste do Brasil

Foto: blogdowanterlor.blogspot.com

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