
Descontada a inflação do INPC, as remunerações médias de admissão mostraram crescimento de quase 6%, alcançando o valor de R$ 1.002 na contabilização do primeiro semestre. Número superior ao divulgado em 2011 (R$ 946) de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Brasil.
Em termos reais houve aumento de 6% se comparados os primeiros semestres entre 2011 e 2012. As mulheres conquistaram pouca valorização frente aos homens; 6,15% contra 5,94%. A diferença do salário feminino para o masculino caiu 17% entre os dois anos: 2011 (86,25%) / 2012 (86,42%).
Nos aspectos geográficos os dados indicam aumento geral em todos os estados da federação nacional, com maior destaque para:
- Acre (+13,48%)
- Sergipe (+9,92%)
- Pará (+9,18%)
- Rio Grande do Norte (+8,92%)
- Pernambuco (+8,41%)
- Distrito Federal (+8,32%)
- Mato Grosso (+8,19%)
Desde 2003, quando o índice era de R$ 711 na média salarial entre os brasileiros, os números conquistaram aumento de aproximados 41%: 44% entre homens e 36% às mulheres.
Todos os níveis de escolaridades conquistaram aumento no salário médio do primeiro semestre de 2012.
Aumento na geração de emprego no primeiro semestre:
Nos seis primeiros meses deste ano foram gerados mais de um milhão de empregos celetistas de acordo com os dados do CAGED. Aumento de +2,7% se comparado com os dados de dezembro do ano passado.
Somente no mês de junho foram criadas 120.440 vagas formais, crescimento 0,3% maior do que em março. Os oitos setores básicos da economia proporcionaram aumento na economia.
Crescimento de postos divididos por regiões geográficas:
- Sudeste: 619.950 vagas (+3,03%)
- Sul: 203.253 vagas (+2,96%)
- Centro-Oeste: 152.403 vagas (+5,40%)
- Norte: 44.565 vagas (+2,63%)
- Nordeste: 27.743 vagas (+0,46%)
Distribuição de renda brasileira
Diminui a desigualdade na renda segundo dados da pesquisa “De volta ao País do Futuro”, realizada pela Fundação Getúlio Vargas que levou em conta o período entre os janeiros de 2011 e 2012, contabilizando queda de 2,1%, chegando à faixa dos 0,5190 pontos no índice GINI que varia de 0 a 1.
Apesar da diminuição considerada espetacular pela FGV, a pesquisa também diz que o Brasil ainda está com cenário negativo se levado em consideração a posição entre as doze piores nações em todo globo terrestre. De qualquer forma, o índice aumenta desde 2001, acompanhando o crescimento econômico brasileiro em plena crise econômica mundial.
O número de brasileiros pobres caiu quase 8% entre janeiro do ano passado e deste ano, ritmo considerado três vezes acima da média estipulada pelas metas do Milênio / ONU. Vale ressaltar que a diminuição foi ainda maior entre “jan.2010” e “jan.2011”: -11,7%.
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