
O que são bancos comunitários?
Criados para fomentar o suporte para trabalhadores desfavorecidos no aspecto financeiro, os BCDs (Bancos Comunitários de Desenvolvimento) se destacam pelas práticas solidárias que estão voltadas o combate contra a extrema pobreza, fato ainda decorrente no Brasil, sexta maior potência econômica do mundo e líder entre os países com maior nível de desigualdade social.
Em consequência das dificuldades encontradas nas zonas empobrecidas os Bancos Comunitários de Desenvolvimento auxiliam em grosso modo nas organizações de trabalhadores rurais, principalmente aos pequenos produtores, ou mesmo àqueles que apostam na evolução do plantio orgânico, ou seja, sem nenhum tipo de agrotóxico.
Também possui objetivo de atuar em favelas e bairros que se encontram nas periferias, longes dos centros urbanos, onde a geração de emprego e o poder financeiro estão disponíveis em maior número. Sem contar com a atuação entre territórios considerados distantes, casos dos locais em que residem os índios, populações quilombolas e os populares do Amazonas.
O BCD mais recente foi implantado no início do mês de novembro em Esmeraldas, cidade situada na parte metropolitana de Belo Horizonte, capital de Minas Gerais. Vale ressaltar que os bancos comunitários levam em consideração séries de dinâmicas locais para aumentar a renda das populações.
De acordo com Fabíola Castro, chefe da Sessão da Economia Solidária da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (SRTE/MG), “a iniciativa permite melhorar a vida das pessoas que moram na comunidade atendida, pois amplia as possibilidades de trabalho, renda e profissionais, aquecendo a economia local e proporcionando o desenvolvimento da região”.
Como atua no sentido de fomentar, bancos comunitários possuem incumbência de operar com fundos de crédito solidário a assistência nas feiras de produtores. De todos os bancos do gênero encontrados em atuação, 20 possuem correspondência no sentido de receber contas e realizar pequenas operações bancárias que podem fazer toda a diferença para os trabalhadores de comunidades isoladas e menos abastardas no aspecto econômico.
O grande destaque está na concessão de créditos considerados elementares para que aconteça o desenvolvimento produtivo e aumento de renda para todos os funcionários das cooperativas ligadas às instituições financeiras comunitárias.
Foto: lumocoletivo no flickr
Leny Camara Barbosa
18 agosto, 2014 at 6:07 pm
Desenvolvo projetos sociais em comunidades e preciso de recursos financeiros para pô-los em prática com eficiência. Até o momento, as ideias acontecem através dos recursos dos próprios moradores, que sendo bem carentes, acabam muitas vezes tirando do pouco que tem para tentar garantir a execução do projeto.
Precisamos de apoio financeiro para que essas pessoas possam ser beneficiadas e não prejudicadas ainda mais.
Grata.
Leny Camara Barbosa