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Bolsistas brasileiros no Reino Unido

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Programa prevê enviar 10 mil bolsistas brasileiros ao Reino Unido
Programa prevê enviar 10 mil bolsistas brasileiros ao Reino Unido

Novo acordo do “Programa Ciências sem Fronteiras” prevê enviar 10 mil bolsistas brasileiros ao Reino Unido até 2015. O projeto busca expandir a internacionalização da ciência e tecnologia, melhorando o aprimoramento profissional dos estudantes para preencherem vagas de alto nível tecnológico no Brasil do futuro.

Até a atualidade o Programa já levou 843 estudantes ao Reino Unido. Os acordos entre governo federal brasileiro e as organizações das universidades britânicas prevê seis mil bolsas para graduação e quatro mil aos interessados em cursar doutorado.

Um pouco de história

Convênio Cultural Brasil-Grã-Bretanha estipulado em 1979 foi o primeiro acordo relacionado com a temática. Desde este momento aconteceu aumento na presença das universidades britânicas na formação de profissionais brasileiros especialistas em tecnologia.

CNPQ (Conselho Nacional de Pesquisas e Desenvolvimento Tecnológico) e CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) foram duas instituições que promoveram o aumento do ingresso de estudantes em solos britânicos.

Queda no final do século XX

Vale ressaltar que nos anos 90 aconteceu diminuição no processo por causa das altas taxas cobradas pelas universidades inglesas. Mesmo assim, a Grã-Bretanha representou segunda região na preferência dos estudantes brasileiros, ficando apenas atrás dos Estados Unidos.

Retomada do crescimento

Por outro lado, nos últimos quatro anos o fluxo se recuperou. Na atualidade os interessados podem seguir inclusive para universidades de ponta como: Cambridge, Oxford, Dundee e Nottingham.  Desenvolvimento de projetos de pesquisa em conjunto com setores como engenharia da produção, ciências da computação ou ecologia teórica são os mais estimulados entre as duas nações.

Com o Programa Ciências em Fronteiras os governantes desejam conceder mais de cem mil bolsas de nível superior até o ano de 2015, com dinheiro do tesouro federal e parceria com instituições acadêmicas da iniciativa privada. Em 2012 devem ser concedidas para vinte mil bolsas.

Avaliação internacional de universidades

O jornalista inglês Phil Baty, da revista Times Higher Education, defendeu a classificação das universidades feitas pelo periódico que aplicou um sistema complexo para avaliar as principais instituições de ensino em grandes nações econômicas do mundo.

O comunicador esteve no Brasil, no mês de julho, para convidar instituições brasileiras de pesquisa para trabalhar em harmonia na estruturação de sistema de avaliação com maior justiça no ensino superior brasileiro.

Baty está no Brasil a convite do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). Defendeu as publicações da revista THE em palestra realizada no Ministério da Educação. Ele ainda observou que os rankings podem servir para medir com mais qualidade a educação em nações que não têm medidores avaliativos.

Foto: yrusso90.wordpress.com

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