
Daí então você entra no mercado de trabalho e descobre que nada disso é real. O ambiente, as relações e o dia-a-dia corporativo são completamente diferentes do que o falado na faculdade. E, para “chegar lá” você irá precisar de um pouco mais do que apenas seu próprio esforço.
É impossível para as universidades que não possuam parcerias ou organizações que gerem empregos para seus estudantes fazê-los ver, de fato, como é a rotina corporativa quando já se é formado. Por isso, quanto mais cedo você se cercar de informações sobre o assunto e se atentar à realidade, melhor para a sua carreira.
Abaixo, você pode conferir algumas dicas e informações que vão te ajudar a entrar no mundo corporativo com o pé direito. E o melhor: elas valem para a grande maioria das profissões. Por que o que não contam é que você será avaliado não apenas por suas habilidades técnicas, mas sim pelo modo como você se comporta e interage com os que estão ao seu redor.
Vamos às dicas:
Sinta o “clima” da empresa antes de ser você mesmo: não é que você precise se comportar como um extraterrestre, mas é bastante válido manter uma postura neutra e reservada nos primeiros dias e perceber como seus colegas e chefias mais próximos reagem a brincadeiras e comentários mais descontraídos.
Aos poucos, você irá se ajustar aos limites do pessoal da área e saber até quando poderá brincar. Lembre-se que você irá conviver com essas pessoas pela maior parte do seu dia (nem que seja apenas por algumas semanas ou meses) e manter um bom relacionamento pode ser bastante útil.
Aprenda a fazer um networking de verdade: quem está na faculdade tem a vaga ideia de que networking significa manter o relacionamento com os colegas do curso para o caso de uma recolocação mais rápida em caso de demissão. Essa é uma parte da verdade, mas não toda.
Networking é uma relação de mão dupla, onde duas pessoas com conhecimentos ou interesses similares trocam informações e, assim, acabam expandindo sua experiência sobre determinado tema, geralmente relacionado ao mercado de trabalho.
E só então, após tempo e uma construção real de um relacionamento corporativo, o outro poderá se sentir seguro em fazer uma indicação, pois já o conhece bem e sabe que você realmente tem conteúdo para ocupar a posição em aberto na empresa onde trabalha.
Ainda temos mais algumas dicas para dar: confira a segunda parte dessa matéria e saiba outros aspectos da vida corporativa que raramente são mencionados durante a graduação.
Foto: jeymedway.blogspot.com