
Com o aquecimento da economia e o crescimento da demanda por viagens, realizar um intercâmbio e conhecer outros países é muito mais fácil do que era há alguns anos atrás.A internet também serve de grande ajuda: graças à rede, é possível encontrar acomodação, alimentação e traçar a sua própria rota de passeio sem ficar dependente das agências de viagens.
Mas no mundo corporativo, essa facilidade acabou trazendo consequências que, para muitos, não foram positivas: atualmente, as empresas não consideram uma viagem internacional como fator determinante para uma contratação. Claro que ela é sempre vista com bons olhos, mas agora deixou de ser um ponto decisivo no momento de escolher qual candidato deve ser contratado.
Então, caso você deseje que a sua viagem possa lhe trazer alguma vantagem profissional, é melhor se preparar antes de arrumar as malas:
Proficiência ou aprimoramento: se a sua viagem tem por objetivo melhorar a sua pronúncia e entendimento de uma língua estrangeira ou aprender alguma técnica nova na sua profissão é a primeira coisa que você deve decidir. Normalmente é comum optar pelo idioma, pois a capacidade de desenvolvimento é alta; mas, se você acha que é possível apreender em algumas semanas algo que possa vir a ser útil na sua profissão, vale apostar nessa alternativa.
Mas é importante que você tenha o domínio do vocabulário mais técnico, para que o seu aproveitamento nas aulas não seja prejudicado pela falta de entendimento do que é falado.
Escolha da instituição: nessa fase vale a pena conversar com quem já viajou e estudou fora e pedir recomendações. A internet também serve de grande ajuda, se você deseja saber onde procurar.
No Brasil, existem diversas feiras e programas que ajudam quem deseja estudar fora como, por exemplo, o Estude no Exterior, que sempre realiza palestras com cursos e universidades estrangeiros, além de divulgar escolas e cursos em diversas capitais do mundo.
Tempo de estudos: tudo depende de quanto tempo você pode ficar viajando fora do país. Se o período em questão for de duas semanas, é recomendável usá-lo prioritariamente para estudos. A maioria das escolas oferece esse como prazo mínimo para que o aluno obtenha um aproveitamento real do que lhe será ensinado.
Porém, se houver mais dias disponíveis, vale dividir-se entre os estudos e o lazer, pois, afinal, ninguém é de ferro.
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Foto: Karim Boubker no Picasa