
Depois que a profissão de catadores de resíduos foi regulamentada o governo parece estar dispostos a enviar verbas para programas que auxiliem o desenvolvimento da área. Este tipo de atividade trabalhista é extremamente importante para o desenvolvimento dos preceitos sustentáveis.
Menos lixo nas ruas representa menor nível de congestionamento nos aterros. Essencial que os benefícios fossem para todos os estados. Projeto Inclusão Sócioprodutiva dos Catadores do Rio de Janeiro deve ter quase R$ 10 milhões em verbas.
De certa forma, a chegada da Copa do Mundo e Olimpíadas estimula o governo a conceder programas que deixem a cidade preparada para receber os dois maiores eventos esportistas de todo planeta, geradores de bilhões de reais e dólares.
Ao todo, 41 municípios do Rio de Janeiro devem ser beneficiados com a quantia. São três mil catadores que trabalham em cinquenta cooperativas consideradas oficiais. Aos poucos os profissionais do gênero compreendem que a melhor forma de atuar é estando regulamentado.
União entre secretarias do Trabalho e Meio Ambiente
A parceria entre SENAES/MTE (Secretaria Nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego) e SEA (Secretaria de Estado do Ambiente) foi indispensável à execução do projeto na Guanabara.
O programa deve durar três anos. Os governantes desejam fortalecer as organizações dos catadores, inserido eles em instituições no mercado de forma social, econômica e ambientalmente correta.
Também desejam incorporar a realidade dos trabalhadores com as políticas municipais relacionadas com coleta seletiva dos resíduos sólidos que podem durar milhares de anos para serem decompostos no ambiente.
O acordo para a viabilização das verbas foi assinados durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, popularmente conhecida como RIO+20. O Ministro do MTE, Brizola Neto, diz que as políticas explicitam o compromisso do Ministério com a promoção do trabalho decente aos catadores de materiais recicláveis via diretriz estabelecida nos conceitos de economia solidária.
Projeto CATAFORTE
Ainda durante a RIO + 20 foram entregues caminhões para cooperativas de catadores que estão incumbidas em coletar materiais recicláveis. Junto com o SEANES/MTE, participaram em parceria outras instituições como: Petrobrás, BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e FBB (Fundação Banco do Brasil).
O Projeto CATAFORTE é um dos mais atuantes na federação nacional. Desde 2010 benefícia quase 11 mil trabalhadores que antes de receberem os caminhões passaram por cursos sobre diversos assuntos ligados com a coleta de resíduos sólidos: Autogestão, negociação de produtos, política de resíduos sólidos, reciclagem e logística.
Foto: agenciatao.wordpress.com