
O ministro Carlos Lupi afirma categoricamente que nosso mercado de trabalho não vai ser afetado uma vez que as nuvens dos piores momentos da crise já estão deixando as terras nacionais. Ele acredita fielmente que a turbulência externa esta sendo caracterizada pela especulação.
“Não vai ter impacto no Brasil. Acredito que o que tinha que acontecer já aconteceu. Essa crise não passa de especulação. Tem alguns fatos reais, mas muito é especulação; o pivô da crise é os Estados Unidos. O poder de consumo do americano está diminuindo. Os americanos estão tomando algumas medidas para incentivar o consumo. É um comportamento completamente diferente da realidade brasileira”, afirma Lupi.
O país consegue manter boas médias econômicas se for levado em conta os anos de crise mundial em que vivemos. Entretanto, a geração de emprego e o poder aquisitivo do trabalhador ativo não acompanham o grande crescimento da renda das empresas, ou mesmo o caráter macroeconômico mais divulgado para terras internacionais. O desemprego fica estagnado junto com a geração de novos postos de trabalho. Alguns governantes dizem que o problema é a falta de preparo, mas não fazem quase nada de pragmático para resolver a problemática mais rapidamente.
Vale ressaltar que a própria geração de empregos registrada caiu em mais de 20% no mês de julho. Mesmo assim Lupi diz que o cenário nos Estados Unidos é bem antagônico do encontrado no nosso país. Isso ocorre por que a situação da economia nacional está muito mais favorável se forem levadas em conta as duas realidades vividas.
É importante dizer que o salário médio nos Estados Unidos continua acima dos US$1.000, enquanto que o Brasil (US$ 376) está começando sua retração com apenas 03% de aumento nos últimos três meses, sendo que o primeiro semestre foi inteiro de ligeiras quedas. Mesmo com a crise os norte-americanos possuem muito menos desigualdade social do que os brasileiros.
Lupi acredita que o grande problema do momento para gerar emprego é a alta concorrência existente entre os produtos nacionais e internacionais. Planos que estimulam o setor industrial estão sendo colocados em prática com o intuito de ajudar a indústria nacional.
“O grande problema do Brasil hoje é a concorrência dos importados. Com essas ultimas atitudes do governo, acho que isso começou a se reverter. Em agosto vai ter um respaldo disso, mas em setembro e outubro vai começar a ver as ações do governo”, conclui Lupi.
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