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CUT luta pelo Fim do Imposto Sindical

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Central Única dos Trabalhadores exige o fim do Imposto Sindical

No ano passado o imposto sindical gerou mais de 1,5 bilhão para os cofres públicos. Segundo a CUT grande parte desta verba patrocina sindicatos fantasmas e favorece a corrupção no país. Interessante notar que esta lei não contém muita claridade. Voltou há poucos anos atrás e causa grandes rebuliços em todo começo de ano. Central Única dos Trabalhadores exige o fim do Imposto Sindical e para isso promove campanha nacional contra este tributo.

Campinas

A assembleia foi realizada desta vez em Campinas (SP), na última segunda-feira de março. Este encontro faz parte do projeto CUT chamado de “Plebiscito Nacional contra o Imposto Sindical”.

Funcionários votaram contra ou a favor deste tributo. A Central almeja criar encontros do gênero em todo país, além de apoiar explicitamente campanhas em favor do seu ideal: Substituir a taxionomia de imposto para contribuição – ou seja, trocar a obrigatoriedade pela disponibilidade na qual somente contribui quem quer.  

A CUT ao mesmo tempo em que apoia a Campanha Nacional por Liberdade e Autonomia Sindicais também crítica à ação de sindicatos fantasmas que recebem parte desta verba direcionada legitimamente aos seus filiados. Justamente por este motivo entra com afinco na luta.

Logo após a reunião em Campinas foi lançada publicamente a campanha nacional contra o imposto sindical. Na prática esta instituição de trabalhadores sempre foi contra este tributo desde a sua fundação.

Dentro da região foram coletadas 300 assinaturas da força de trabalho presente no encontro. O presidente da entidade, Artur Henrique, já alertou que a campanha publicitária contra esta tributação vai ter ampla repercussão nacional. Centros comerciais, shows de bandas famosas, terminais de ônibus, não importa o local. Promete ser a causa oficial da CUT em épocas contemporâneas.

Imposto Sindical

Descontado o equivalente a um dia de trabalho em todo mês de março dos trabalhadores de carteira assinada. Isso ocorre independente do vínculo com sindicatos. Qualquer pessoa formada de forma acadêmica ou técnica em alguma profissão e que realizou cadastro no Ministério do Trabalho deve contribuir independente se exerce ou não atividade profissional. Interessante notar que mesmo quando não formados exercem profissão registrada existe obrigatoriedade de pagamento.

A CUT almeja deixar esta decisão de contribuição para votos realizados nos plebiscitos de trabalhadores, porém encontra inclusive nos próprios sindicados filiados grandes barreiras para este projeto. Aproximadamente R$ 120 milhões do total de verba recebida (1,5 bilhão) foram direcionados para as centrais dos trabalhadores. O restante ficou entre divisão realizada por Ministério do Trabalho, sindicatos, federações e confederações.

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Foto: sintufce.org.br

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