
Os números referentes ao benefício aos dependentes na categoria do funcionalismo federal ultrapassaram gastos recordes contabilizados no ano de 2011: R$ 56 milhões. Não se pode ignorar o fato grave, a situação apenas pode se normatizar daqui a quinze anos, quando os efeitos positivos do Funpresp (Fundação da Previdência Complementar do Servidor Público Federal) devem ser notados no fluxo de caixa do Tesouro Federal.
Com a efetivação da Funpresp os trabalhadores federais ficam suscetíveis às mesmas regras impostas aos trabalhadores comuns ligados ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Governantes estimam que dos 37 mil trabalhadores que devem ser contratados nos concursos públicos de 2013, apenas 25 mil empregados devem contribuir.
Vale ressaltar que entrada da Funpresp não elimina os critérios generosos referentes às concessões dos aposentados públicos. Tesouro Federal deve contribuir com 8,5% ao passo que os setores privados possuem porcentagem menor, entre 4% e 5%.
A disparidade entre as duas classes de trabalhadores vai aumentar. Em termos gerais aposentadorias de trabalhadores particulares são menores do que as impostas ao ano de 2012. Por exemplo, o salário mínimo de 2012 aumentou 14% com relação ao oferecido em 2011, ao passo que a remuneração mínima 2013 traz 9% de superioridade do que o existente em janeiro de 2011. Porém, o INPC deve ser em torno de 6% – órgão que realiza as aposentadorias superiores ao salário mínimo.
Ricardo Pena, diretor-presidente do Funpresp, prevê que a fundação pode ser tornar em pouco tempo uma das maiores organizações brasileiras referentes à aposentadoria e previdência complementar, em exemplo da maneira que acontece em outros países que estão na liderança da economia mundial. Porém, alguma parte dos trabalhadores está preocupada com o fato de existir reserva destinada ao investimento na infraestrutura dos serviços públicos.
Conforme regras impostas nas Leis da Funpresp, a organização necessita ser administrada de maneira profissional, evitando problemáticas com o FI-FGTS, que possui gerência por incumbência da Caixa Econômica Federal em realizar aplicações de alto risco.
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