
A França vive pior momento em seu mercado de trabalho dos últimos 12 anos. O cenário político no país está cada vez mais complicado. Em abril ocorrem eleições presidenciais e Sarkozy deve se mexer para não levar um banho nas urnas.
As reformas nas leis previdenciárias estão longe de alegrar os sindicatos mais importantes. Diversos movimentos sociais são organizados para criticar medidas governamentais. De fato, existe uma grande crise dentro da já existente em todo planeta. Quase três milhões de desempregados em território francês segundo Ministério do Trabalho da França.
Vale ressaltar que estão sendo contabilizados apenas trabalhadores que estão procurando empregos e estão registrados em órgãos governamentais. Este número deixa de lado empregado informal, grandes contribuintes do PIB do francês.
Somente em novembro de 2011 praticamente 30 mil cidadãos se inscreveram na lista dos desempregados. Até este respectivo mês a taxa anual de desempregos que era de 5,2%, teve um aumento elevado na taxa de desemprego,se levado em consideração números de outubro.
Desde novembro de 1999 os números não demonstram tamanho cenário negativo. A segunda maior economia da zona do Euro está em risco. Revés parecido encontra Sarkozy. Diariamente o atual presidente luta para convencer a população de que possui todo preparo e experiência para conduzir os passos econômicos do futuro.
A oposição pressiona constantemente a tecla da geração de emprego para atacar Sarkozy. Pesquisas apontam para que ocorra plebiscito acirrado, embora Sarkozy tenha perdido pontos diariamente de acordo com os periódicos mais populares de terras francesas.
Índice:
O relatório mensal do Ministério do Trabalho possui respeito entre os indicadores do país. Entretanto, este estudo não conta com padrões utilizados normalmente pela OIT – Organização Internacional – e possui menos valor do que a taxa de desemprego divulgada pelo INSEE – Escritório Nacional de Estatísticas – cujo valor de 9,1% no terceiro semestre deste ano assusta até mesmo que ainda possui emprego.
Em 1999 o relatório mensal demostra 11% de média relacionada com desemprego, batendo recordes de 2004, quando este índice ultrapassou a casa dos 10%. Ocorreu recuperação até 2008 (7,4%), quando franceses estavam estabilizados no começo da crise que assombra a contemporaneidade.
Somente em 2009 este cenário foi evidenciado, quando o ano fechou com 9% da população desempregada. Em 2010 houve aumento de 0,4% (9,5%), ocorrendo nova regressão em 2011 (9,1%). Entretanto, com pouco consumo popular e geração de emprego formal crescendo minimamente, a taxa de desemprego em 2012 possui perspectiva de aumento.
Fonte: Indexmundi.com
Foto: DanielIk no Flikr