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Desemprego nos Estados Unidos

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Desemprego nos Estados Unidos apresenta primeiro aumento do ano
Desemprego nos Estados Unidos apresenta primeiro aumento do ano

A terra do Tio Sam começa a demonstrar que ainda falta muito para o ritmo acelerado econômico voltar junto com o poder de consumo que ajudou no crescimento de algumas nações do mundo. Depois de sucessivos crescimentos singelos, pela primeira vez no ano o desemprego nos EUA aumenta, prejudicando não somente a economia do mundo como também da reeleição de Barack Obama.

Taxa de desemprego nos Estados Unidos em maio 2012: 8,2%

O Departamento do Trabalho afirmou estar pessimista com a futura da geração de novos postos de trabalho. Vale ressaltar que a criação de empregos não está fraca nestes níveis há 12 meses.

Gerados entre 69 mil e 72 mil empregos formais no mês de maio, números entre republicanos e democratas mudam de forma considerável, evidenciando que o trabalho representa ponto marcante ao próximo pleito presidencial. Em abril foram preenchidas 77 mil ainda segundo o Departamento do Trabalho.

Número gerado ficou contra os 150 mil esperados mesmo pelos economistas mais críticos quanto à situação da economia norte-americana, que aguardavam taxa de desemprego inferior a nó máximo 8,1% levando em consideração a conjuntura do ano.

Criação de emprego dividida por setor:

  • Setor privado: + 82 mil postos
  • Setor público: + 13 mil vagas
  • Construção civil: – 28 mil postos
  • Manufatura: + 12 mil

O Departamento de Trabalho ainda trouxe outros destaques negativos em níveis consideráveis, como aumento no caso dos desempregados em longa duração, que estão sem ocupação por mais de seis meses consecutivos.

Em maio a quantia aumentou em aproximados 300 mil trabalhadores, aumentando de 5,1 milhões para 5,4 milhões; quantia equivalente a 43% do total de desempregados.

Aumento do auxílio-desemprego: Com a diminuição do emprego acontece crescimento nas solicitações do benefício trabalhista. A primeira semana de junho apresentou 386 mil pedidos contra 380 mil da semana anterior. Números demonstram a situação crítica do mercado de trabalho norte-americano.

Crescimento na renda pessoal: Ligeiro aumento para o mês de abril apesar do aumento do desemprego. As pressões inflacionárias diminuem em níveis ligeiros pelo respectivo crescimento, auxiliando na diminuição dos preços de produtos e serviços principalmente nas compras a prazo.

Renda pessoal do trabalhador norte-americano aumentou 0,2%, valor abaixo do que as estimativas dos analistas que esperam parcela minimamente maior. Pesquisa de Reuters afirma que os gastos cresceram 0,3%. Para controlar a inflação o Federal Reserve manteve a taxa básica entre 1,9% e 2%.

O PIB americano aumentou 1,9% no primeiro trimestre.

Foto: foundationjournal.blogspot.com.es

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