
Especialistas apontam que o vestibular pode representar barreira considerável aos pobres chegarem ao ensino público de qualidade. Necessário levar em conta que estudantes ricos pagam por melhor preparo e aumentam as chances de ingresso em níveis consideráveis.
Não se pode ignorar o fato de que índios, negros e pardos são raças exploradas desde a colonização europeia, considerando então a regra como parte do pouco a ser concedido ao povo que construiu o país com suor e falta de cooperação social do poder público. Poucas cotas grátis e excesso de vestibular não ajuda na evolução dos pobres.
- Prova de vestibular
Especialistas que corrigem as redações apontam que de longe os estudantes pobres possuem visão mais qualitativa sobre os temas importantes e as problemáticas nas sociedades do que os alunos ricos.
Porém, existe precariedade no sentido de transmitir as informações de modo organizado no texto, o que prejudica no final das contas e demonstra que o conhecimento adquirido no ensino médio difere em qualidade inclusive entre escolas do poder público.
- Falta de objetivo do vestibular
Exames propostos não possuem maneira de avaliar a capacidade dos candidatos de modo correta, de acordo com o verdadeiro conhecimento adquirido no ensino médio, mas sim às informações memorizadas e decoradas com objetivo único de fazer a prova, e não o de aumentar ou lapidar os fatos aos jovens. Não existe compreensão profunda dos conteúdos ou do raciocínio lógico. Grande parte da informação é esquecida do cérebro em curto prazo!
- Estresse no vestibular: coração acelerado
O estresse representa doença que mata número considerável de pessoas ao ano. Cientistas apontam os riscos que podem acontecer ao comportamento, de modo principal na eminência ou durante a realização de algo importante, como o vestibular, que decide o destino profissional de candidatos no mercado de trabalho.
Vale ressaltar que o estresse começa antes, na preparação ao vestibular, nas escolas e nos cursinhos especializados em fazer com que candidatos decorem conteúdo em níveis quantitativos, tendo em vista que três anos do ensino-médio são ensinados durante um ano.
Entre as propostas para substituir o vestibular no Brasil existe o ideal de cotas públicas para alunos que estudaram em escolas do ensino público, que leva em consideração a nota dos três anos e não apenas poucas horas da realização do exame.
Para encerrar vale a atenção ao risco de anomia, estado de falta de objetivos e perda de identidade gerada nas pessoas que não consegue aprovar o nome nos vestibulares.
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