
Já sabemos que um executivo pode se deparar com muitas diferenças culturais dentro do Brasil, imagine agora, se considerarmos as diferenças existentes entre países.
Os contrastes culturais entre os países, que são umas das grandes atrações quando viajamos, podem se converter em perigosas armadilhas no mundo corporativo.
Como é cada vez mais freqüente fazer negócios com executivos estrangeiros, é também cada vez mais importante estudar os hábitos do seu parceiro comercial.
Existem muitas ocasiões em que a diversidade cultural pode causar situações embaraçosas entre profissionais de nações diferentes. Claro que, pelo fato de terem consciência dessas diferenças, os executivos podem relevar algumas situações, e até encarar com bom humor alguns casos.
Mas para não correr riscos, vamos conhecer alguns hábitos de outras regiões, que podem ser perigosos, principalmente para brasileiros.
O jeito geralmente informal do brasileiro, que gosta de tocar no interlocutor enquanto fala, não será um problema em alguns países mediterrâneos, mas pode ser considerado ofensivo em países como Coréia, Tailândia, e China.
O aperto de mão firme olhando no olho da outra pessoa também pode ser mal interpretado em alguns lugares da Ásia, pois pode ser encarado como um desafio.
A interação com as mulheres merece atenção especial. Se no Brasil, nem sempre é recomendável que se cumprimente uma mulher com um abraço ou beijos, no exterior isso deve ser evitado, pois em algumas culturas, como na Arábia Saudita, os homens praticamente não interagem com elas. E sem querer, você pode acabar criando uma situação constrangedora.
Por outro lado, em alguns países árabes e na Rússia, os homens se cumprimentam com beijo, o que já causa certo desconforto para brasileiros.
Os gestos também merecem atenção. Fazer sinal com o polegar para cima e com os outros dedos fechados, que aqui no Brasil significa “tudo bem”, no oriente médio é uma ofensa.
Já o gesto de OK, que freqüente vemos em filmes americanos, com a ponta do polegar tocando a ponta do indicador, formando um círculo, e com os outros dedos esticados, aqui Brasil não é bem recebido.
Se você vai negociar com um estrangeiro, procure aprender algumas palavras básicas do idioma dele, pelo menos cumprimentos e agradecimentos. Ele sabe que você não tem como aprender o idioma de uma hora para outra, mas o simples fato de você se interessar em estudar a cultura dele, já vai contar como um ponto positivo.
Apesar de o Mandarim estar adquirindo cada vez mais importância, não tenha dúvida de que o Inglês ainda é a língua universal nas negociações internacionais.
Esses exemplos reforçam a necessidade de estudar sobre os mercados com quem queremos interagir. Em breve divulgaremos outras diferenças culturais que podem ser percebidas no mundo corporativo.
Foto: 姒儿喵喵 no Flickr