
O Brasil está entre os países que mais recebem refugiados políticos. Pátria recebe demanda estrangeira como se fosse brasileira. Apesar de estarem fugindo de regimes totalitários ou por outros motivos da esfera política, refugiados também precisam exercer atividade renumerada para conseguirem sobreviver em terras nacionais. País abriga 4,5 mil estrangeiros refugiados de quase oitenta países. ACNUR (Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados) e MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) discutem empregos para refugiados no Brasil em encontro realizado na cidade de Porto Alegre.
A terceira edição da Oficina sobre Trabalho e Emprego para Solicitante de Refúgio e Refugiados, realizada nos dias 16 e 17 de abril, trouxe temas que aprimoram a promoção dos níveis de empregabilidade e qualificação dos solicitantes refugiados que residem no Rio Grande do Sul. A reunião aberta ao público contou com apoio da ASAV (Associação Antônio Vieira) e CONARE (Comitê Nacional para Refugiados).
Objetivo do encontro
A oficina almejou descobrir novas formas no oferecimento de oportunidades trabalhista aos refugiados. Também foram discutidos mecanismos sobre qualificação profissional – as tecnologias evoluem e trabalhadores parados com os estudos possuem menores chances de inclusão mercadológica profissional. O evento contou com solenidades importantes:
- Heron Oliveira, Superintendente Regional do Trabalho.
- Paulo Sérgio de Almeida, Presidente do Conselho Nacional de Imigração do MTE.
- André Ramirez, representante da ACNUR no Brasil.
- CONARE representado por Aline Thomé Arruda, Oficial de Reassentamento.
Dos 4.500 refugiados no Brasil, cerca de 400 vive no território gaúcho, cuja maioria está entre nacionalidade colombiana ou palestina, população atendida pelo ASAV em 13 diferentes áreas municipais. Refugiados no Rio Grande do Sul recebe benefícios do Programa de Reassentamento Solidário, apoiado por governo e sociedade civil.
Programa de Reassentamento Solidário: Direcionado aos refugiados perseguidos por motivos políticos nos países de origem ou àqueles que não se encaixam nas integrações concedidas pelo primeiro país de refúgio. Estatísticas internas do programa afirmam que 10% dos refugiados em solos nacionais estão assentados no Rio Grande do Sul, maior parcela quando comparada com os níveis dos outros estados da República.
As regras constitucionais do país asseguram o sistema de documentação demandado para exercer funções trabalhistas de forma regular: RG, CPF e Carteira de Trabalho.
Grande parte dos refugiados encontra dificuldades com caráteres específicos: Baixo domínio da língua portuguesa, pouca qualificação ou capacitação profissional e completa desinformação por parte dos empregadores, sindicatos e Estado.
Quem está interessado em obter informações adicionais leia mais no Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil. Entre também em contato com as seguintes assessorias de comunicação:
- SRTES/RS: (51) 3213.2904 / (51) 9804.6329
- ASAV: (51) 3343.2464 / (51) 9611.8355
Raquel
5 maio, 2012 at 2:46 pm
Artigo muito interessante. Por anos eu colaborar com o ACNUR e estou muito satisfeito com seu trabalho. É um exemplo para a sociedade.