
Brasil aponta ligeiro crescimento na geração de emprego. Quase 1/3 da população nacional não possui emprego, explicitando cenário longe do ideal quando comparado com a realidade interna. Analisado o mercado externo com crise mundial se pode analisar a tacha de forma qualificada, a maioria das grandes potências está com geração de emprego congelada. CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) aponta criação de 111.746 postos de trabalho celetistas em março.
Setores destaques!
Se contabilizado com o mesmo mês do ano passado houve aumento de 20,6%. O setor de serviços representou destaque na contabilização gerando 83.812 empregos. MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) afirma que este representa resultado obtido entre 1.881.127 admissões contra 1.769.381 demissões. “A criação de 20,6% de postos a mais que em março de 2011, sinaliza o acerto das medidas adotadas pelo governo federal para elevar a criação de empregos formais”, comentou Paulo Roberto Pinto, ministro interino do Trabalho.
Construção Civil também obteve destaque em contratações realizadas, criando 35.935 trabalhos de carteira assinada e ficando segunda colocação no ranking. Vale ressaltar a recuperação obtida entre este o mesmo mês do ano passado, quando foram gerados quase 11 vezes menos empregos celetistas.
Acumulado do ano
No ano de 2012 a geração cresceu 1,17%, acréscimo de 442,6 mil postos. Em números reais se verificou aumento de 1.761.455 empregos nos últimos doze meses, expansão equivalente a 4,82%. Entre janeiro / 2011 e fevereiro / 2012 são contabilizados 2,2 milhões postos (+6,33% sobre a mesma comparação entre 2010 / 2011).
Quedas no índice!
O Nordeste apontou alta queda (-33.704 trabalhos) por causa dos problemas da crise nas atividades dos setores açucareiros. Vale destacar também o setor da Indústria de Transformação (- 5.048 vagas).
Queda na agricultura!
Nos meses de março a agricultura normalmente apresenta aumento, fato que não ocorreu neste ano (-17 mil empregos). “Esse foi o principal fator que impediu um resultado positivo para a Indústria, já que na Indústria de Alimentos foram perdidos 25 mil postos de trabalho”, afirma Rodolfo Torelly, diretor do Departamento de Emprego e Salários do MTE.
Os ramos de atividades da agricultura apontaram movimentos que oscilaram entre pontos negativos e positivos no que tange a geração de empregos formais:
Cultivo da Cana-de-açúcar: +4.525 postos
Indústria da Borracha, Fumo e Couro: +5.460 postos
Cultivo da laranja: -9.693 postos
Cultivo de Frutas e Lavouras Permanente: -5001 postos
Atividades de Apoio à Agricultura: -3.265 postos
Outros ramos de atividade
Indústria de Papel e Papelão: -354 postos
Indústria de Material de Transporte: – 143 postos
Indústria Química: +3.335 postos
Indústria de Calçados: +3.919 postos
Indústria Têxtil: +2.728
Indústria de Materiais Elétricos e Comunicação: +2.090
Leia mais: