
Brasil conta com cenário positivo na geração de trabalho. A taxa de desemprego em maio caiu para 5,8. Recorde entre os meses de abril e maio que não ocorria desde o ano de 2002. A população ocupada aumentou em 2,2% nos dois meses. No interior, São Paulo (+ 45.312 postos) e Minas Gerais (+ 28.207) merecem destaque. Rio de Janeiro (+ 7.463) se destacou nas áreas metropolitanas.
Os dados do CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregado) demonstram que o destaque ficou na agricultura que gerou 46.261. Foram criados quase 140 mil postos em maio, representando aumento de 0,36% se comparados com os dados do mês anterior.
Se comparado com o resultado de janeiro deste ano aconteceu expansão de 2,32%, representando aproximados 878 mil trabalhos formais. Nos últimos doze meses foram registrados + 1,607 milhão de empregos celetistas, aumento de 4,32%. No mês de maio foram declaradas 1.785.075 admissões contra 1.645.396 demissões.
Crescimento dividido por produções; Sete setores da atividade econômica nacional alcançaram aumento do nível de emprego, demonstrando estabilidade:
- Agricultura (+ 46.261 postos / + 2,94% comparado com abril)
- Serviços (+ 44.587 / + 0,28%)
- Indústria de transformação (+ 20.299 / + 0,25%)
- Construção civil (+ 14.886 / +0,49%)
- Comércio (+ 9.749 / + 0,11%)
- Administração pública (2.660 / + 0,32%)
- Extrativismo mineral (1.251 vagas)
Realce negativo ficou por conta do setor SIUP (Serviços Industriais de Utilidade Pública) com -14 postos criados, sem variação percentual em níveis consideráveis.
A agricultura conquistou destaque principalmente pelas produções sazonais no Sudeste, caso da cana-de-açúcar (+ 12.250) e do café (+ 25.995).
Vale destacar o setor de serviços que apresentou crescimento no plano geral dos aspectos produtivos:
- Alojamento e alimentação (+ 10.212 / + 0,19%)
- Médicos e odontológicos (+ 9.024 / + 0,56%)
- Comércio e administração de imóveis (+ 8.968 / + 0,20%)
- Transportes e comunicações (+ 8.539 / + 0,41%)
- Ensino (+ 7.107 postos + 0,49%)
- Instituições financeiras (+ 737 postos ou + 0,11%)
Geração de Emprego na Indústria:
- Transformação (+ 20.299 postos / + 0,25%)
- Alimentícios (+ 17.856 / + 0,96%)
- Química (+ 6.781 / + 0,72%);
- Borracha, fumo e couros (+ 1.975 / + 0,55%)
- Têxtil (+ 840 / + 0,08%)
- Indústria de produtos minerais não metálicos (+ 669 / + 0,14%)
Geração de emprego dividida por regiões:
- Sudeste (+ 101.876 / 0,49%)
- Centro-Oeste (+ 13.473 / + 0,46%)
- Sul (+ 9.913 / 0,14%)
- Nordeste (+ 9.060 / + 0,15%)
- Norte (+5.357 / + 0,31%)