
O cenário macroeconômico da crise nas grandes nações espalhadas pelo mundo sobre crise no desemprego não impactou de forma direta a geração de empregos dos brasileiros. Os índices aumentam de forma ligeira, apontando crescimento em diversos setores da econômica.
Estatísticas econômicas aquecidas combinam com maior criação de postos. Dados que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) colheu do Senso 2010 apontam para mais de 50% da população brasileira ocupada. Contabilizado no índice dados de empregados informais ou formais.
No ano de 2010 pela primeira vez na história da contabilização o número de brasileiros ocupados ultrapassa os valores dos desocupados; 53,3% contra 47,7%. Mais da metade dos brasileiros estão ocupados e são considerados ativos na economia.
Trabalho formal: O número de brasileiros com carteira assinada também aumentou. Em 2000 foram registrados 54,8% de trabalhadores celetistas enquanto que no ano de 2010 foi contabilizado valor de 63,9%.
Arrecadação média: A renda acompanhou o aumento da geração de emprego. Aumento do salário mínimo acrescido da chegada das Olimpíadas e Copa do Mundo fazem os brasileiros terem mais dinheiro no bolso. Média de 1.275 registrada no ano 2000 contra 1.345 em 2010. Aumento real de 5,5%.
O Rio de Janeiro (principal sede dos eventos esportivos) traz renda média aos homens que ultrapassa valor de R$ 2 mil na renda per capita segundo dados computados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e RAIS (Relatório Anual de Informações Sociais).
Crescimento abaixo do PIB
Os números do PIB estão muito além do que ligeiros crescimentos apontados pelo IBGE na geração de emprego. Apesar do cenário positivo se comparado com outras grandes potências do mundo no trabalho, Brasil continua sendo um dos países onde a renda é menos distribuída. Governo garante que vai aumentar salário mínimo para além dos R$ 800 até 2014.
Renda familiar: Um dos fatores que mais culminaram com o aumento do índice. No ano de 2000 foi estimado R$ 2.297 e em 2010: R$ 2.653. Os rendimentos por domicílios conquistaram aumento real de 15,5%, cabendo destaque para a região do nordeste com 25,5 % de crescimento.
Rendimento Médio por gênero.
A pesquisa também apontou crescimento do ingresso de mulheres no mercado de trabalho. Em algumas indústrias o quadro de funcionárias chega a ser de 80%. Rendimento feminino (+13,5%) obteve crescimento real três vezes maior do que o apresentado pelos homens (+4,1%) na última década. Todavia, a diferença de renda ainda continua alta: Homens ganharam R$ 1.510 enquanto que mulheres: R$ 1.115 ao mês na média geral.