
Mercado de trabalho brasileiro está positivo quando comparada com a crise nas outras grandes potências capitalistas. Com os empregos sem cair o consumo continua em alta principalmente pelas quedas históricas dos juros e aumento da renda do trabalhador, fazendo com que empreendedores invistam em máquinas, aumentando a produção e contratando número maior para formar o quadro dos funcionários. Conheça alguns indicadores favoráveis do mercado de trabalho nacional.
Cimar Azevedo Pereira, coordenador da pesquisa mensal de emprego do IBGE, acredita que os números são bastante favoráveis à conjuntura do mercado de trabalho. “São Paulo é o farol do mercado de trabalho, que sinaliza novas tendências. Na região, o emprego e a renda cresceram”, diz o coordenador.
Rendimento
De fato, São Paulo avançou 0,5% na média de renda por habitante mesmo com o recuo registrado na média geral nacional. Pereira acredita que os números ainda devem ter inflexões na taxa de desemprego, embora o mercado de trabalho ainda continue gerando empregos.
Nos serviços domésticos entre os dois anos contabilizando o mesmo mês conquistou aumento de 9,7%. Divididos por regiões os três destaques no aumento da renda ficou por conta de Recife (4%), São Paulo (0,5%) e Belo Horizonte (0,4%).
O rendimento real nos serviços domésticos entre os dois anos contabilizando o mesmo mês conquistou aumento de 9,7%. Divididos por regiões os três destaques no aumento da renda ficou por conta de Recife (4%), São Paulo (0,5%) e Belo Horizonte (0,4%). Realce negativo ficou por conta de Salvador (-6,6%) e Porto Alegre (-1,2%).
O coordenador do IBGE afirmou que não existem sinais explícitos de quedas bruscas no rendimento ou contratações, mesmo em épocas de crise, com grandes países demonstrando problemas sérios na geração de emprego. Somente na Espanha 24 milhões de cidadãos ativos sem trabalho.
O outro lado da moeda: Pior resultado desde 2009, quando foram abertas aproximadas 180 mil vagas. Mesmo com os números da atualidade o IBGE divulgou que a taxa de desemprego brasileira em maio foi de 5,8%, recuando 0,2% comparado o mês anterior e 0,4% com maio – menor resultado do quinto mês anual desde o início da contabilização implantado em 2002.
Mesmo assim governantes comemoram o índice atual na taxa de desemprego atual
- Dezembro 2011: 4,7%
- Janeiro 2012: 5,5%
- Fevereiro 2012: 5,7%
- Março 2012: 6,2%
- Abril 2012: 6%
- Maio 2012: 5,8%
Geração de emprego no Brasil dividida por regiões: Sudeste (+ 101.876 / 0,49%), Centro-Oeste (+ 13.473 / + 0,46%), Sul (+ 9.913 / 0,14%), Nordeste (+ 9.060 / +0,15%) e Norte (+5.357 / +0,31%).
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