
As mulheres já provaram que conseguem administrar altos cargos por vezes melhor do que os homens. Em encontro realizado no programa Conta Corrente, televisionado pelo Globo News, especialistas reuniram opiniões para discutir o atual cenário do mercado nacional para as mulheres. A discussão demonstrou que ainda existem longos caminhos para serem percorridos em busca da igualdade no mercado de trabalho brasileiro.
Luiza Trajano, presidente do grupo Magazine Luiza, e Ana Querubina, consultora de Empresas da Fundação Getúlio Vargas, estiveram presentes no programa respondendo perguntas de jornalistas e internautas, deixando claro o cenário sobre mercado de trabalho brasileiro feminino.
Luiza Trajano afirma que exige os mesmos requisitos para contratar homens e mulheres, sem nenhuma distinção exposta por gênero. A mandatária de uma das maiores magazines do Brasil acredita que as mulheres estão bem preparadas para a atual conjuntura do mercado de trabalho brasileiro que aponta crescimento frente outras grandes nações econômicas.
No momento global é necessária muita interação e interatividade, setores precisam se comunicar rapidamente e com êxito para render a produção da melhor forma possível. A velocidade representa atributo presente no perfil feminino.
O Magazine Luiza possui 20 mil funcionários em todo o país, metade do quadro de funcionários preenchido pelo público feminino.
Trajano diz que as mulheres ainda são mais cobradas pela sociedade. Quando os filhos realizam atos ilegais logo pensam que não existir educação por parte da mãe, excluindo o legítimo papel do pai que possui a mesma porcentagem em matéria de responsabilidade familiar. O cenário está mudando aos poucos, mas ainda resta um grande caminho para percorrer.
Trabalho parcial: Um dos temas discutidos na reunião foi o surgimento do trabalho parcial que atualmente representa um grande alívio para países como a Holanda que erradicaram a falta de emprego com implantações dos gêneros.
A cada dia que passa existe mais donas de casa embarcando ao mercado de trabalho no intuito de complementar a renda dos maridos. A grande problemática está na falta de apoio do governo para trabalhadores domésticos que não querem trabalhar oito horas por dia para não mudar o estilo de vida. Talvez a saída à baixa geração de emprego da atualidade no Brasil esteja no estímulo para este tipo de trabalhadora, gerando flexibilidade às mulheres e à economia nacional.
Leis trabalhistas para esclarecer melhor os diretos não beneficiariam apenas mulheres como também idosos ou outros tipos de classes discriminadas em solos nacionais. Quem não exerce itinerário integral também precisa ser defendido pelo governo.
Foto: princetoninformation.wordpress.com