
Você não precisa desenvolver a Teoria da Relatividade para ser um profissional bem sucedido. Há diversos caminhos que podem lhe levar ao topo do profissionalismo e um bom exemplo disso é a especialidade multissetorial. Interessar-se por várias áreas, participar efetivamente delas, ter o conhecimento de distintos temas e estar atualizado configuram-se como praxe para aquele profissional que quer diferenciar-se.
Um perfil profissional é construído a partir da colocação correta da carreira: além de uma bela formação universitária, esteja preparado para enfrentar conflitos. E quando for questionado sobre o seu potencial, tenha em mente que além de um bom currículo, você tem outras ferramentas a oferecer e a principal delas é o seu conhecimento e disposição multifuncional. Podemos pensar juntos agora e colocar um exemplo: você é um profissional da área financeira (responsável por todos os trâmites relacionados às finanças), porém possui uma visão estratégica para o marketing e uma habilidade especial para a área comercial. As companhias recorrem cada vez mais aos profissionais e às equipes multifuncionais.
Steve Jobs perguntou a Sculley: “Você quer passar o resto da sua vida vendendo água com açúcar ou você quer uma chance de mudar o mundo?”, pergunta que convenceu John Sculley a sair da Pepsi e se tornar o CEO da Apple. E o que eu quero dizer com isso? Simples: ser um profissional multifuncional lhe leva a gerar ideias inovadoras e faz com que você possa utilizar seu pensamento original a favor do seu trabalho. Já faz muito tempo que as máquinas substituiram diversos postos de trabalho e é muito bom que isso tenha acontecido, pois trabalho mecânico, como já diz literalmente a expressão, não vem ao encontro da capacidade da criatividade humana.
E por que não deixar a comodidade e a estabilidade de lado e encarar aquela proposta eletrizante ou aqueles prazos agressivos? Independentemente das várias formas em que o desafio possa se apresentar, todas elas compartilham um propósito único: satisfazer a profunda necessidade que a maioria das pessoas tem de participar de alguma coisa que seja maior que elas mesmas. Então embarque na economia atual, redefina-se e enfrente o bombardeio constante de informação.
Um dos pontos essenciais é o fazer mais com menos, administrando bem essa etapa seremos mais eficientes na execução das tarefas múltiplas. Estamos constantemente conectados e cada vez mais nos é exigido não somente cumprir tarefas, mas sim manter resultados a nível profissional e individual. Existem estudos que afirmam que o cérebro tem determinada capacidade para processar informações, funções ou tarefas múltiplas, mas também existem outros que já afirmam que há formas para desenvolver e aumentar esta capacidade e um bom exemplo disso seria a prática de conduzir muitas responsabilidades de maneira eficiente. As chaves são: ter sede de aprendizagem e fome de adaptação.
Ser multifuncional é uma tendência e quer um exemplo? Está cada vez mais comum que tenhamos uma tonelada de emails para ler e responder, ao mesmo tempo que falamos ao telefone com um cliente ou fornecedor, enquanto enviamos solicitações e aprovações de serviços a nível interno, simultaneamente à preparação daquela apresentação dos resultados do mês, ainda que ao mesmo tempo estamos pesquisando aquela informação relevante através da internet. Ser muntifuncional requer um alto grau de organização, é imprescindível ter o conhecimento de quais objetivos e metas se quer alcançar. Outro aspecto importante é saber calcular o tempo que nos toma realizar cada tarefa, sabendo estabelecer prioridades, separando o urgente do importante.
Há muita gente por aí pensando que para ser um profissional multifuncional é necessário ter algum dom especial ou nascer com um talento inigualável, resposta incorreta! Todos os seres humanos têm essa habilidade, os que se destacam é porque souberam desenvolvê-la. A base é aprender a organizar-se, já foi comprovado cientificamente que uma vez que você domina um processo ou atividade, a execução se acelera e a partir disso já podemos integrar outro processo ou atividade ainda não realizada até então. O cérebro é seletivo com a quantidade de informação que recebemos atualmente, por isso é melhor manter um nível de equilíbrio para não perder de vista o que realmente é importante.
O gênio é aquele que foge ao padrão comum, que executa com maestria e encanto determinada tarefa: Peter Drucker na Administração, Picasso nas Artes ou Chaplin no Cinema. Todos, incontestavelmente, figuram como brilhantes nas suas áreas de atuação. Mas por que um expert multissetorial não pode ser um gênio? Voltamos à frase inicial: brilhantes nas suas áreas de atuação. Não é verdade que as organizações não querem gênios, pelo contrário, os demandam, mas com a desenvoltura para saber muito mais que brilhar em uma determinada área e com o poder de demonstrar a grandeza de sua contribuição ao desenvolver suas atividades. E a psicologia cognitivo-comportamental, dentro da análise neurossemântica, afirma que qualquer ser humano é capaz de atingir seu gênio pessoal – usar os recursos disponíveis relacionado ao seu melhor estado mental. Esteja presente e dedicado a tudo o que você faz, ou seja, estude, atualize-se e esteja extremamente focado, características de pessoas comuns que hoje recebem o título de gênios.
E por que você acha que ninguém fala que Mill é um gênio? Recordo-lhe rapidamente: Henri Mill, aquele que inventou em 1714 a máquina de escrever, lembrou agora? Claro que não, até porque na época foi considerado um gênio mas não soube manter a sua ideia atualizada. Quem sabe não fosse mais lembrado se tivesse seguido o foco e chegado ao computador. Então siga a lei do mercado globalizado: inove sempre e mantenha atualizada suas ideias, dessa maneira nenhum hardware poderá lhe substituir, ao contrário, é você quem vai utilizá-lo a favor da sua capacidade criativa. Agregue valor a sua especialização principal, pois assim como as empresas necessitam impressoras multifuncionais – que além de imprimir, tiram cópias e escaneiam, também preferem profissionais que saibam desde atender uma simples chamada telefônica até desenvolver e implementar um sistema produtivo dentro e fora da organização.
Foto: noticias.iberestudios.com
Raquel
14 maio, 2012 at 8:05 am
Apreciada Paula muito obrigado pelo incentivo que ele dá em seu artigo. Sem Steve Jobs no ou 2, no ou 2 Einsteinn ni ou 2 Leonardo da Vinci, mas muitas pessoas podem ter a força ea perseverança necessária para contribuir com suas habilidades e conhecimentos, isso é verdade, não devemos procurar ser um gênio, mas muito capaz e sempre lutando e como dice executar com maestria e emcanto determinada tarefa multifuncional.