
Uma grande realidade no saturado mercado da comunicação brasileira é o cargo de Jornalista Freelancer, uma solução que as empresas encontraram para agregar mão-de-obra barata. Existem muitos formados sem experiência, esta é a chance para todos exercerem a profissão que legitimamente gostariam de ter.
Normalmente o trabalho é cobrado por lauda, ou seja, por cada folha redigida. Porém existem diversos diâmetros, ou seja, se escreve mais ou menos por certo limite previamente estipulado de palavras. Normalmente estas informações estão no manual de redação da empresa. Porém, segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, uma lauda é composta por aproximadamente 1.400 palavras com o espaço.
Vantagens: Os redatores trabalham em casa, já os repórteres cobrem para depois redigir o fato, estes possuem salários superiores. Em ambos os casos existem horários extremamente flexíveis, o que otimiza mais tempo para o lazer ou outros compromissos e projetos pessoais.
O jornalista freelancer pode assumir diversos tipos de trabalho de acordo com o seu campo de interesse, por isso, é uma ótima oportunidade de colocar em prática tudo aquilo que estudou naquilo que realmente gosta de escrever. O Freela vive de reputação, por isso, escolha a área certa para caprichar na redação, pois o orgulho de ver o trabalho publicado em um veículo de comunicação pode ser mais gratificante do que o próprio salário.
Desvantagens: Naturalmente não trabalhando como CLT é necessário ter um forte controle no fluxo de caixa pessoal e nos pagamentos dos tributos trabalhistas. Gastos com transporte, para que fazer uma cobertura, normalmente não estão inclusos. Trabalhar sozinho também é ruim e solitário, especialmente para um comunicador. Muitas vezes se usa o próprio equipamento para cobrir uma pauta. A disciplina para realização de incumbências deve ser pesada. Como os salários são inconsistentes, esta deve ser uma segunda opção até a conquista do espaço no mercado.
Concluindo, “é possível escolher o empregador e os horários de trabalho, além de não ter de lidar com a hierarquia muitas vezes burocrática das redações, Ser freelancer não é escolher uma vida mais precária. Ao contrário, a atividade é, antes de tudo, sinônimo de independência e de liberdade” observa o Jornalista Freelancer Muriel Tremeuu, um dos autores do Guide de la pige (Guia do frila), publicado originalmente na França.
Ou seja, é só encontrar a área específica que domina e começar a atuar. Se tiver responsabilidade, facilmente trocará sua atual profissão por Jornalista ou Redator Freelancer, afinal, todos querem a liberdade, crie a sua.
Leia Mais: Confira dez dicas de como brilhar como Jornalista Freelancer
Foto1: Jessicafm
Foto2: Sambeckwith