
Expressão do jornalismo que se popularizou na linguagem inglesa para designar o processo de selecionar notícias nos meios de comunicação, impressos ou não, no sentido de analisar o que a opinião pública fala de negativo ou positivo sobre ações de empresas, campanhas publicitárias e pessoas famosas. Interessante notar que os fãs fazem trabalho parecido ao recolher recortes dos ídolos. O trabalho é feito por assessores de imprensa na atualidade.
O termo se relaciona com palavra antiga para “corte”, utilizada na parte norte da Inglaterra. Na antiguidade tinha referência aos trabalhos dos camponeses, caso das colheitas, tosquia e corte de árvores. Palavra encontrada com frequência em romances das épocas medievais.
Dentro do nascimento de imprensa o termo era utilizado com frequência para referir às notícias de jornais nas chamadas de Press Clipping. Relações públicas tinha a responsabilidade de fazer o trabalho até a queda da profissão à assessoria de imprensa, áreas em expansão no mercado de trabalho para jornalistas.
Empresas de assessoria de imprensa trabalham para identificar referências citadas pela imprensa dos clientes para a construção de notícias. Interessante notar que na rede mundial de computadores existem espaços virtuais que fazem clipping conforme as palavras chaves inseridas por internautas.
O que é e-clipping?
Com a tecnologia e internet evoluindo de modo notável os sistemas de informações facilitam as formas de contribuir para fazer “clipagem” de maneira simples e objetiva. O termo e-clipping ganha força entre internautas, usando pela primeira vez em terras nacionais para designar aos e-books gerados a partir de recortes de conteúdos informativos disponíveis por jornalistas durante a década de noventa do século XX.
Na época a academia sentiu a necessidade de designar termo para os comandos de CTRL+V e CTRL+C dos sistemas operacionais.
Analise de resultados
Em âmbito profissional os recortes servem para que os assessorados colham resultados positivos e negativos na imprensa. Ferramenta às pessoas e empresas famosas gerenciarem crises, ou responder as indagações existentes na opinião pública.
Trabalhos qualitativos não visam apenas os recortes, como também a análise de conteúdo da informação, o que requer poder não apenas semiótico como também do campo de atuação da pessoa assessorada.
Com a informação adicional os entrevistados podem entender em níveis cristalinos o que está nas entrelinhas. Fazer recorte apenas para guardar de recordação é coisa do passado! As notícias precisam análises adicionais no sentido de existir diferencial ao assessorado frente à concorrência nas relações com a imprensa e opinião pública.
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Foto: monteemusic.wordpress.com