
O ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) já demonstrou diversos fatos polêmicos desde seu surgimento. Diariamente surgem críticos a favor ou contras as regras existentes. Acusações de vazamento de questões representam denúncias mais sérias neste âmbito de discussão. Interessante notar que grande parte das problemáticas ainda permanece no setor. As incertezas aumentam a cada ano, por mais que o governo tente abafar com os seus comerciais institucionais que afiram que o ensino do Brasil caminha de vento em polpa. Conheça algumas Polêmicas do ENEM.
1998: Ano de criação da avaliação incentivada pelo Ministério da Educação durante a gestão do ministro Paulo Renato de Souza nos últimos anos do governo de FHC. Interessante notar que somente existiram 157 mil inscritos, sendo que 115 mil apareceram para fazer a prova. O baixo número se deu principalmente pela falta de informação e pouco valor concedido para a nota final.
2001: A partir desta anos os alunos de escolas públicas estavam oficialmente isentos de pagar a taxa de inscrição, gerando a insatisfação do setor privado de ensino. Contou com 1,6 milhão de candidatos com inscrição. O formato da avaliação ainda era o mesmo: 63 perguntas alternativas e uma redação.
2004: Com a criação do ProUni (Programa Universidade para Todos) os números dos inscritos começou a aumentar consideravelmente. A partir deste instante, estavam concedidas bolsas de estudos nas Universidades Federais para quem conquistasse grande desempenho no ENEM. Entretanto, a renda familiar também está intimamente ligada com as bolsas parciais e integrais oferecidas.
2005: Três milhões de escritos. Alunos da rede pública encontravam grandes ofertas de estudos em Universidades Privadas. Apesar do sucesso, as suspeitas dos críticos de que a corrupção chegasse neste âmbito de discussão no futuro foi comprada nos anos seguintes.
2009: Tanto estrutura como caráter da avaliação mudou consideravelmente, ganhando de fato status de grandes vestibular nacional. As perguntas relacionadas com a temática ficam mais relacionadas com problemas do cotidiano e não apenas aos conceitos feitos para quem decorou o conteúdo. Foi neste ano que aconteceu o famoso problema da gráfica que fabricou a folha de repostas, onde um funcionário pegar uma unidade da mesma para realizar comercialização.
2010: Aproximados 4,7 milhões de inscritos. A inscrição online foi viabilizada. Entretanto demonstrou problemas logo nos dias iniciais no site Sisu. Alguns ministérios públicos lançaram liminar para que todas as inscrições fossem prorrogadas. Entretanto, esta ordem foi derrubada também na esfera judicial.
2011: Começou a moda do vazamento das perguntas existentes no exame. Diversas escolas particulares são acusas de terem acesso às perguntas, lançado as mesmas no processo preparatório dos alunos, garantido notas máximas dos mesmos do processo avaliativo. Os cartões de identificação da maioria dos concorrentes cariocas estavam errados. Grandes instituições acadêmicas como a USP (Universidade de São Paulo) afirma que só voltam a utilizar o Enem como processo seletivo no momento em que o mesmo mostrar evidência de segurança.
Este é o Enem, quanto mais cresce, maiores são os problemas encontrados!
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