
Embora os universitários estejam trabalhando mais no Brasil, a minoria consegue atuar na área profissional que escolheu, recebendo salários acima da média prevista pelos sindicatos. Números INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) apontam aumento de 60% de ingressos em cursos superiores entre 2000 e 2006, sendo que a maior parte corresponde aos cidadãos maiores de 25 anos de idade.
Segundo estudos da MONSTERTRAK, feitos no ano 2006, em diversos territórios dos Estados Unidos, 48% dos recém-formados voltam para a casa dos pais após a graduação. Interessante notar que após a explosão da crise econômica, no ano de 2007, o índice aumentou provavelmente em consequência das dificuldades que as empresas possuem em criar postos de trabalho de elite. Neste sentido, não existem problemas consideráveis em regressar ao lar do passado, visto que a atividade representa tendência do mercado de trabalho ocidental, cujos costumes estão direcionados em grosso modo aos acontecimentos da microeconomia do Tio Sam.
Não se pode ignorar o fato de outros dados do mesmo estudo referente à perspectiva do recém-formado em ficar no primeiro emprego. Quase 60% dos participantes responderam que esperam ficar pelo menos cinco anos no mesmo empreendimento. Na época da globalização se torna complicado afirmar com certeza que o empregador da primeira oportunidade vai ser o mesmo que assinará a rescisão do contrato quando chegar o momento da aposentadoria.
O Relatório US CENSUS BUREAU afirma que aos quarenta anos as pessoas formadas em cursos superiores ganham quase 80% a mais do que os candidatos que ficaram estagnados no ensino médio, ou formações inferiores. Se contabilizado com os valores da Previdência Social, cada cidadão norte-americano possui uma média arrecadada de aproximados 1 milhão de dólares durante toda a vida.
O BUREAU OF LABOR STATISTICS diz que quando os trabalhadores norte-americanos com quarenta anos normalmente passaram por quase dez empresas diferentes durante a vida. O FORRESTER RESEARCH diz que a próxima geração vai trabalhar entre doze e quinze empresas distintas.
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