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Problema do trabalho infantil no mundo

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Trabalho infantil no mundo
O problema do trabalho infantil no mundo

As taxas de incidência de trabalho infantil aumentam em todo o mundo de acordo com dados do Banco Mundial. Os índices oficiais são completos ao levar em conta que parte dos países não coleta ou informa dados sobre o trabalho infantil de forma correta. Algumas nações, como a Guiné-Bissau, Mali e Etiópia têm mais de metade de todas as crianças com idades entre 5-14 anos que sofrem por conta da problemática. No Brasil também há quadro que se encontra pontual nos centros econômicos isolados ou no comércio paralelo, como tráfico de drogas, por exemplo.

O trabalho infantil ainda é comum em muitas partes do mundo. As estimativas variam entre 250 e 300 milhões de crianças com idades entre 5-17 envolvidas em qualquer atividade econômica. Se o trabalho ocasional for excluído, a OIT estima que havia 153 milhões de crianças trabalhadoras com idades entre 5-14 no globo terrestre em 2008. Isso é cerca de 20 milhões a menos do que a estimativa no ano de 2004.

Cerca de 60 por cento do trabalho infantil estava envolvido em atividades agrícolas, como a agricultura, produtos lácteos, a pesca e a silvicultura. Outros 25 por cento das crianças trabalhadoras se encontravam em atividades de serviços, tais como varejo, vendendo mercadorias, trabalhando em restaurantes, carga e transferência de mercadorias, armazenagem, separação e reciclagem de lixo, sapatos de polimento, ajuda doméstica, entre outros serviços.

Os 15 por cento restantes trabalharam na montagem e fabricação na economia informal, nas empresas domiciliares, fábricas, minas de sal de embalagens, máquinas operando, entre outras opções. Dois em cada três crianças trabalhadoras trabalham ao lado dos pais, em situações de trabalho não remunerado. Algumas são guias para turistas, às vezes combinando o itinerário com negócios às lojas e restaurantes. O trabalho infantil predomina nas áreas rurais (70%) e do setor informal urbano (30%).

De forma contrária à crença popular, a maioria das crianças trabalhadoras é empregada por pais, em vez de na indústria ou economia formal. As que trabalham para o pagamento ou a compensação em espécie são encontradas em ambientes rurais de centros urbanos. Menos de três por cento do trabalho infantil de 5-14 anos ao redor do mundo têm atividade fora de casa ou longe dos olhos de pais.

Contas do trabalho infantil aumentaram para 22% da força de trabalho na Ásia, 32% na África, 17% na América Latina, 1% nos EUA, Canadá, Europa e outros países ricos. A proporção de crianças trabalhadoras varia entre os países. A África tem o maior percentual de crianças de 5-17 anos empregados do gênero, total de mais de 65 milhões. Ásia. América Latina e Caribe tem menor densidade da população em geral, mas contam com 14 milhões de crianças trabalhadoras.

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Foto: diferentesculturasjuvenis.blogspot.com

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