
O PROIFES (Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior) divulgou nota no site oficial que afirma estar aprovada a proposta de reajuste no salário e reestruturação da carreia. O documento ainda diz que a maioria das reivindicações dos docentes está contemplada no novo orçamento.
O acordo traz reajuste de pelo menos 25% aos professores que em março de 2012 possam receber remunerações cujo poder aquisitivo seja igual ou superior aos planos de julho do ano de 2010. Desde a criação do plano real este vai ser o maior ajuste do gênero.
A proposta encerra com os problemas das oportunidades oferecidas às classes titular, além de também retirar barreiras existentes na evolução da careira profissional.
Mudança no plano original
Somente depois de ouvir a comunidade acadêmica o governo mudou a proposta inicial, estabelecendo o projeto corrente na atualidade. Algumas regras, caso da valorização da dedicação exclusiva ou títulos de doutor, permanecem iguais. Por outro lado, o reajuste nos salários dos professores sem doutorado aumentou, de 12% para 25%, principalmente entre os profissionais com mestrado.
Os reajustes estão previstos para acontecerem em março de: 2013, 2014 e 2015; Antes da nova medida as modificações no orçamento aconteciam nos meses de julho, maio e março, em três anos respectivos.
Grupo de Trabalho
Os reitores das universidades federais formam um grupo para analisar os critérios reservados para a formação da classe de professor titular. Também estão incumbidos em estabelecer diretrizes relacionadas com os desempenhos dos professores para progredir de acordo com as regras da evolução de carreias no magistério federal.
Quando os valores ajustados forem distribuídos o grupo vai ter até noventa dias para apresentar as propostas ao governo federal, que por sua vez, está comprometido com a criação de programas de formação docentes objetivados para evoluir a progressão da carreira.
Palavras do Ministério da Educação e Cultura
“Não conheço nenhuma categoria profissional, de atividade pública ou privada, que tenha recebido um aumento desse porte e conquistado uma carreira em um momento de tantas incertezas econômicas, com um cenário de crise como o que se apresenta. Por isso mesmo, acho que está na hora de os professores voltarem às salas de aula e retomarem a rotina acadêmica”, afirmou Aloizio Mercadante, ministro da Educação.
Mercadante ainda afirmou que a remuneração perdida no período de greve fica de acordo com a autonomia de cada centro universitário, assim como as reposições das aulas.
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