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Puxa-saquismo no trabalho

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É importante manter um bom ambiente de trabalho e um bom relacionamento com os líderes para não parecer um bajulador

Este clichê nunca é visto de forma positiva no ambiente de trabalho, ao contrário, muitas vezes o relacionamento interpessoal tão importante para o andamento do itinerário acaba sendo afetado. As relações na hora do batente estão se modificando rapidamente no mundo corporativo, quem não conceber como realidade quesitos como igualdade, trabalho em equipe e comunicação objetiva estará fadado ao fracasso empresarial.

A etiqueta empresarial é o melhor caminho para evitar a bajulação. É necessário obedecer todas as ordens superiores com bastante respeito, o que não implica em comunicação constante em diversos assuntos não solicitados. A hora do feedback deve ser aguardada quando requisitada.

Os resultados positivos fazem com que a equipe agregue confiança no colega, diminuindo o estereótipo. A marca da pessoal deve estar relacionada com as conquistas significativas. Na prática, só se deve dizer algo quando existe uma emergência ou certeza de que o fato é imediato.

Os especialistas dizem que profissionais que possuem relacionamentos qualitativos com líderes acabam produzindo bem mais do que a média. “Há pesquisas que apontam que um dos principais motivadores de boas performances dos colaboradores de uma empresa é a qualidade de relacionamento com o líder imediato. Não há melhor contexto de trabalho para o desenvolvimento profissional de um colaborador”, afirma a psicóloga Priscila Azevedo.

Alguns funcionários insistem em criar barreias que não existem entre seus superiores, contudo, outros acabam ultrapassando o limite da ética profissional e confundem trabalho com amizade. A postura profissional e o bom senso devem ser respeitados. Com o tempo a relação vai amadurecendo até que haja confiabilidade e experiência necessária para que talvez se tornem legítimos amigos.

Na prática o chefe deve estar atento a todos os tipos de diálogo, ser um facilitador do mesmo. Todos devem poder interagir igualmente. Com bastante critério é possível dar chance para que a totalidade não sinta inveja ou outros sentimentos oriundos de chefes autoritários que só ouve algumas unidades da linha produtiva.

“Para o colaborador, o melhor é não se isolar e compartilhar ideias e iniciativas de valor agregado para a equipe ou para o trabalho com seu superior. Já para o líder, aumentará sua credibilidade e força, e os colaboradores não se sentirão acuados ou negativamente pressionados”, é o que diz Azevedo.

Enfim, é necessário incentivar a potencialidade e criatividade independentemente do nível hierárquico do empregado. Evitar com que funcionários fiquem dependentes de chefes é o primeiro passo para imperar a autonomia, estimulando a capacidade de produção de todos da equipe.

Foto: Phillie Casablanca no Flickr 

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