
Está na moda corporativa oferecer serviços relacionados com o bem estar para seus trabalhadores. Massagem, aulas de dança, nutricionista, enfim, diversas opções para controlar melhor o estresse. Esta doença mata diversas pessoas ao redor do mundo e todas as medidas necessárias de precaução devem ser medidas. Porém, não simboliza aspecto pragmático oferecer somente este lazer. Na prática, especialistas na temática afirmam que empregados preferem ser reconhecidos profissionalmente a receber programas relacionados com qualidade de vida.
Um estudo realizado pelo professor Mário César Ferreira, pesquisador da Universidade de Brasília, qualitativamente conclui que funcionários públicos ou privados possuem frustração com os benefícios oferecidos pelas empresas neste âmbito de discussão.
Dinheiro no bolso, bolsas de estudo e promoções são três pontos avidamente ambicionados. Todos desejam sentir que seu trabalho está sendo pago de acordo com o verdadeiro valor, sendo que preparo profissional representa saldo positivo para empreendedores e contratados. Entretanto, possibilidade de crescer profissionalmente representa a grande demanda.
Reconhecer: Dever do empregador!
Este reconhecimento deve partir do próprio empreendedor. Funcionários não gostam de relembrar sobre seus esforços para conquistar maior espaço ou renumeração. Os chefes devem tomar iniciativas e reconhecer frequentemente em diversos aspectos para não perder subitamente seus profissionais preparados. Em uma época onde existe carência de mão de obra a indicação é manter os funcionários sempre estimulados.
Poucos momentos de lazer jamais podem ser comparados com valorização vitalícia. Na maior parte do tempo de nossa vida estamos no itinerário. Nada melhor do que estar estimulado para desempenhar as atividades durante este enorme período. De fato, qualidade de vida deve ser intimamente atrelada com o reconhecimento. Somente desta maneira o empregador pode obter funcionários que produzam qualificadamente no ritmo esperado.
Clima no ambiente de trabalho!
Outro ponto fundamental requerido por profissionais das mais remotas áreas. A organização acaba sendo ponto chave para que as metas possam ser atingidas com maior nível de exatidão. Pressão moderada e bom relacionamento entre todos os colegas também são aspectos estimulantes.
“O que as empresas vêm fazendo é uma espécie de ‘ofurô corporativo’, no qual se pega o funcionário em condições inadequadas de trabalho e o coloca em uma aula de ioga”, afirma Ferreira. Os funcionários são inteleligentes e sentem-se enganados com este tipos de iniciativa que coloca em risco toda segurança e confiança da equipe com a empresa.
“Depois de 50 minutos de relaxamento, ele volta para o mesmo ambiente deteriorado e tem até um choque de realidade. Afinal, o que ele vive na maior parte do tempo está naquela sala. É um erro valorizar medidas que focam o indivíduo e não o ambiente de trabalho”, conclui Mário César Ferreira.
Fonte: Estadao.com.br
Foto: IndiaPicture no Corbis