
De acordo com o SEADE/DIEESE a taxa que mede o salário dos brasileiros empregados ativos ficou praticamente estável em agosto. Porém, se comparados este com agosto do ano passado ouve queda no rendimento médio de 3,7% relacionada com os assalariados. Os brasileiros ocupados agregaram diminuição de 3%. A média do salário no Brasil é apenas a sétima da América do Sul, simbolizando de fato o alto nível de desigualdade social ainda existente em terras nacionais.
A renda média do trabalhador ficou registrada em R$ 1.411 para os assalariados e R$ 1.365 para aqueles que estão apenas ocupados. É interessante notar que o último agosto ficou estável depois de oito meses de quedas. A pesquisa SEADE/DIEESE foi realizada nas sete maiores regiões metropolitana do país.
Em uma analisa mais qualitativa se deduz que:
- Duas regiões registraram maior número de queda, colaborando diretamente para o registro atual: Salvador (-2,2% ou R$ 1005) e Porto Alegre (-0,8% ou R$1.429).
- No outro lado da moeda está o Distrito Federal com aumento de 2,9%, representando R$ 2.087, mais do que o dobro dos soteropolitanos.
- Belo Horizonte (0,3%) e Fortaleza (0,2%) ficaram bastante estáveis.
- Os brasilienses estão arrecadando muito mais do que os paulistas (R$ 1.460). Estão no topo do ranking, onde a média salarial dos políticos colaborou bastante com o constante aumento.
- Recife registrou o pior índice das cidades consultadas: R$ 998, aumento de 0,1% nos meses levando em consideração a estatística do SEADE/DIEESE.
A pesquisa está excluindo da lista os trabalhadores que não obtiveram salários, sem contar os que trabalharam em casa ou para empreendimentos familiares sem receber nenhuma espécie de renumeração com registro.
Renda dos brasileiros é apenas a sétima maior da América do Sul!
A oitava maravilha do mundo também é a campeã da desigualdade social. A média salarial brasileira é apenas a sétima maio do continente. Argentina lidera o ranking, seguida por Paraguai, Colômbia, Chile, Equador, Venezuela e Brasil. De fato a economia nacional está respondendo as mais complexas demandas da crise mundial, no entanto a maior parte da renda ainda permanece nas mãos de poucos.
Houve queda de aproximados 3% na renda média do trabalhador ocupado. O número permanece estagnado nos últimos três meses, sendo a maioria do primeiro semestre apresentou ligeira queda. Foram quase mais de cinquenta milhões demissões em menos de quatro anos. Sendo que as criações de novos postos de trabalho estão com pouco crescimento.
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Foto: Sofia Sato no Picasa