
Com os novos empregos norte-americanos congelados percebe-se que o cenário no mercado de trabalho ainda está efervescente. Muitas empresas precisam fechar, simbolizando mais trabalhadores nas ruas em busca de algo que está muito raro na América da atualidade, empregos. Os números registrados nos últimos meses demonstram que a taxa de geração de novos empregos se encontra na casa do 0%. Entretanto, EUA conta com aumento de pedidos do seguro-desemprego abaixo das estimativas do governo ou mesmo dos especialistas.
O Departamento de Trabalho afirma que os números relacionados com o pedido do seguro já chegaram em 400 mil, sendo que 6 mil ocorreram somente nas semanas de outubro. Vale ressaltar que estavam sendo esperados pelo menos 15 mil, mais do que o dobro do ocorrido até então.
Antes da crise mundial este seguro cobria no máximo 26 semanas. Em épocas contemporâneas existe limite de até 90 semanas devido a alta injeção de verba governamental para este tipo de demanda que estava assombrosamente alta.
Com a taxa de desemprego sendo estimada entre 8% e 9% para o final do ano, as verbas relacionadas devem aumentar ainda mais caso a economia não aqueça de forma qualitativa e quantitativa. Principalmente porque as eleições presidenciais serão daqui a um ano, onde baixo nível de popularidade pode simbolizar a queda dos democratas no poder ainda na primeira gestão, algo que não acontece há décadas.
Ritmo lento do crescimento de novos empregos!
Segundo Ben Bernanke, presidente do Banco Central os EUA, os números relacionados com a criação de novos postos de trabalho irão permanecer praticamente paralisados. Sem contar que caso o governo decida realizar cortes no orçamento reservado para solucionar esta problemática o cenário tem tudo para ficar tenebroso.
Na prática, Bernanke intimou implicitamente o governo em continuar injetando verbas para gerar emprego, ou mesmo empregar medidas econômicas relacionadas com a temática. O emprego na terra do Tio San esta com alto risco de retração. Os legisladores devem fazer todos os esforços para evitar bater mais recordes relacionados com a geração de novos trabalhos.
O presidente do FED ainda ressalta que os investimentos no setor devem ser concentrados nos planos em curto prazo para que a confiança do próprio americano ativo não ficar deprimida.
Alguns governantes sinalizam que podem ocorrer cortes devido ao pequeno crescimento populacional de 1% ocorrido no primeiro semestre de 2011. Barack Obama necessita de uma saída pragmática para distribuir o orçamento estipulado para não perder o próximo plebiscito.
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Foto: Dan4th no Picasa