
Realizadas diversas superintendências fizeram ações para orientar empregadores com relação às punições das leis trabalhistas brasileiras que punem este tipo de delito. O conjunto das regras do Trabalho brasileiro está entre os maiores do mundo, afirma Brizola Neto, ministro do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).
No acampamento foram encontrados “menores de idade, desacompanhados, que ingressam no acampamento para a venda de mercadorias. Há a necessidade de uma atuação articulada com outros órgãos, pois, a Fiscalização do Trabalho, sozinha, não tem instrumentos de atuação adequados para coibir este tipo de prática”, afirmou Roberto Padilha, coordenador do Projeto de Fiscalização do Trabalho Infantil da SRTE/RS, ao comentar os problemas encontrados na atuação.
Não se pode ignorar o fato de que os agentes do MTE contaram com o apoio direto de representantes da Polícia Federal para fazer todos os tipos de averiguações necessárias conforme a redação oficial estipulada pelas leis trabalhistas.
Como funciona a Lei da Aprendizagem?
Segundo determina o Artigo nº 429 da CLT (Consolidação das Leis de Trabalho), existem determinações para que todo estabelecimento contrate aprendizes no limite mínimo de 5% e no máximo de 15% da totalidade dos empregados lotados. No entanto, empregadores precisam ficar com a atenção redobrada com relação aos estudos e não somente com as prerrogativas de preencher o percentual estipulado pelo governo.
Entre janeiro de 2008 e agosto de 2012 foi registrado ingresso de 416.940 aprendizes no mercado de trabalho nacional. Somente neste ano foram formalizados quase 90 mil empregados-mirins. Grande parte dos trabalhadores possui entre 16 e 18 anos, que em termos absolutos representam 63% do quadro geral.
No ano de 2013 o Brasil vai sediar a III Conferência Global sobre Trabalho Infantil, contribuindo para que sejam adotadas medidas em nível mundial contra a exploração no trabalho proporcionada para crianças e adolescentes. Este fato evidencia que a nação está medida de maneira positiva pelo mundo em consequências das implantações para combater este tipo de degradação à vida humana.
Foto: http://br.blog.qype.com/
Ricardo
11 novembro, 2012 at 12:49 pm
Bueno Artigo Renato.