
Marcelo Aguiar, secretário-executivo do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), afirma que “o Espaço do Trabalhador Brasileiro no Japão contribuirá para melhorar as condições de trabalho dos brasileiros no país, mantendo seus vínculos com o Brasil. Também será importante para todos aqueles que desejam voltar ao mercado de trabalho brasileiro, usando toda a qualificação e o potencial de trabalho adquirido no Japão”.
Dentro do espaço existem funcionários que são capacitados em alto nível pelo Ministério do Trabalho do Japão para retirar todos os tipos de dúvidas referentes sobre as oportunidades de trabalho. O Portal também oferece emprego para brasileiros que desejam regressar de voltar da terra do sol nascente ao solo nacional com trabalho garantido. Atendimentos são feitos de maneira virtual (via internet), presencial ou por telefone.
O Ministério de Relações Exteriores do Brasil afirma que existem cerca de 260 mil brasileiros vivendo em território japonês. Grande parte da comunidade brasileira vive na cidade de Hamamatsu, aproximados trinta mil. A cidade possui a maior mão-de-obra de estrangeiros preenchida por brasileiros na força de trabalho prestada em ramos como automobilísticos e eletroeletrônicos. Trabalhadores reivindicam com a presença do poder brasileiro no sentido de orientar melhor a legislação trabalhista. Em termos gerais a maioria dos trabalhadores não domina a linguagem japonesa no sentido de entender de maneira cristalina os próprios diretos.
Crise Econômica Mundial: Desemprego no Japão
Por causa da crise econômica mundial o Japão também apresenta pouco crescimento com meses de pequenas quedas na geração do emprego formal. Em consequência existe a probabilidade dos trabalhadores estrangeiros que não conhecem a linguagem e as leis serem ludibriados por empregadores.
No mês de outubro de 2011 a taxa de desemprego no Japão foi de 4,5%, apenas 0,4% do mês anterior. O Ministério do Interior do Brasil contabiliza 67 empregos para cada cem cidadãos que residem no país. Ministério do Trabalho do Japão afirma que há cerca de três milhões de desempregados que contam com os benefícios para manter a sobrevivência.
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