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Uma ‘app’ faz a diferença

Desenvolver uma app requer un business plan

Fazendo uma análise tecnológica e lucrativa, estabelecendo ideias baseadas em custo-benefício no âmbito dos negócios, podemos identificar a importância de uma aplicação dentro de uma empresa. Hoje em dia, quem tem uma ‘app’ tem um valioso tesouro em mãos. E como todas as vias de desenvolvimento tecnológico e sustentável, é importante saber manejar e manter esse tesouro. Qualquer negócio precisa de um prévio estudo de viabilidade, seja online ou offline, pois devemos adaptar-nos às normativas que dita o mercado, assim como também à concorrência, às barreiras de entrada, aos clientes e fornecedores e às demandas financeiras.

Enquanto você lê este artigo, em todo o mundo criam-se, aproximadamente, entre 500.000 e um milhão de descargas de aplicações móveis, segundo cifras de Mobivery  – uma das principais empresas do setor. Aplicações essas destinadas ao uso fácil, ágil e cômodo das pessoas que possuem um smartphone. O fenômeno do acesso às aplicações chega ao mercado dos negócios e exige um maior comprometimento interativo das organizações.

A tarefa de criar uma aplicação exige que requisitos básicos sejam previamente pensados e envolve todo um plano estratégico, pois temos uma milhão de apps diferentes, distintos modelos de negócio e uma grande variedade de sistemas operativos. Se faz necessário pensar no que fazer para lançar uma app, como vendê-la, onde, a que grupo de pessoas e a que valor. É neste contexto que entra o business plan, já que atuamos em um mercado cada vez mais global com crescimentos exponenciais.

Uma boa ideia seria começar pela escolha do tipo de mercado – um setor aberto, em plena etapa de desenvolvimento contínuo que oferece muitas oportunidades de negócio. O primeiro passo seria reflexionar sobre a necessidade principal que a aplicação deve cumprir. Uma vez feito isso, pesquisamos quais são as apps com essas características que já atuam no mercado e como atuam, para que realmente estejamos convencidos que nossa proposta aportará valor, ou seja, é necessário gerar valor com novas funções e interações.

Pensando no segundo passo, surge a proposta de reflexionar sobre determinada aplicação como origem da ideia, isto é, nunca adaptar uma ideia de outro meio e torná-la uma app. Há que pensar que a mesma estará presente nos sistemas Android (Android Market de Google) ou em iOS (Apple Store) e que, em função do dispositivo, se desenvolverá funções de mobilidade, que seja táctil por exemplo, que possa oferecer oportunidades de contexto de usos distintos.

A ideia principal é levar a internet no bolso e melhor dizendo, levar a sua empresa no bolso. As barreiras de entrada atuais têm a ver com a questão da abertura de mercado: concorrência. Um efeito similar com o que já acontece no mercado de desenvolvimento de softwares. Os clientes querem que as apps funcionem assim como os serviços agregados (manutenção, respaldo), desenvolvimento completo para uma determinada plataforma, capacidade de resposta e de recursos.

Com referência ao público objetivo devemos avaliá-lo, pois os usuários que utilizam um Iphone não são os mesmos que utilizam um Android. Outro elemento que podemos destacar é a etapa que chamamos de conceituação da aplicação: fase de implantar as funções, interação, uso e desenho gráfico que esteja plenamente de acordo com essa proposta. De nada adianta lançar uma app e não atualizá-la e escutar as críticas que fazem os usuários da mesma.

E quanto custa lançar uma aplicação? Depende de quem a desenvolva. Na Apple Store custa entre 99 e 299 dólares. Na Android Market, 25 dólares e na RIM, de Blackberry  um pouco mais de 200 dólares. Dependendo do tipo de app, os investimentos podem levar alguns meses para desenvolvimento e um custo de entre 25 e 50 mil reais. E isso tem a ver com a profundidade da aplicação, com a complexidade e a integração com os serviços externos. Uma vez implantada, devemos também lembrar que ainda há os custos com marketing, extremamente essencial, pois não há acesso sem publicidade, serviços de posicionamento e promoção. Uma boa dica é desenvolver as apps com funções que estejam ligadas às redes sociais.

Tudo isso caracteriza um mercado estável que tem cada vez mais mostrado ser também rentável. E é claro que não podemos esquecer da parte comercial: como vender uma app. Há que escolher por qual meio se lançará no mercado: paga ou gratuita, para uma ou várias plataformas? Deve-se identificar o target, onde está este público e como chegar até ele. Posteriormente, é preciso desenvolver uma capanha em redes, meios especializados e, inclusive, em outras aplicações.

  • Modelo de pagamento: anexar a app em uma loja e estabelecer um preço.
  • Freemium: os usuários podem baixar gratuitamente, mas há funções que são pagas.
  • In app: é gratuita, mas gera valor quando aporte conteúdos que são pagos.
  • In house: desenvolvida à medida para cenários corporativos. Não há uma quantidade extraordinária de usuários, mas será usada pelos clientes da empresa.
  • De assinatura: é gratuita e se paga uma assinatura temporária por serviços adicionais, um modelo de receita recorrente, por exemplo a Orbyt.
  • Por publicidade: em que se ganha por publicidade integrada nas próprias apps.

O ideal seria combinar vários modelos, ser inicialmente gratuita e depois pensar nos serviços adicionais pagos, um bom caminho. A aplicação gratuita pode gerar a obtenção de uma imagem de marca, o que é um ponto importante. A estratégia deve ser sempre compatível com a intenção da criação da aplicação, isto é, se a sua app estará disponível para todo o mundo, a comunicação deve ser igualmente global.

A tendência só nos leva ao crescimento e às oportunidades inovadoras. Devemos saber aplicar, no sentido literal da palavra, a intenção inovadora e criativa ao nosso modelo de negócio e fazer dele um canal de comunicação e distribuição eficaz, provendo serviços cada vez mais ágeis e úteis, de forma que o nosso usuário e/ou cliente possa manter um vínculo mais assíduo com o que pretendemos oferecer no mercado. Todos os caminhos levam ao desenvolvimento tecnológico e há que saber aplicá-lo com eficiência.

Foto: kuyle.info

2 Comments

  1. Raquel

    24 abril, 2012 at 12:10 pm

    Artigo muito pontual, claro e rico em informações. Excelente¡¡ Não precisei nem de outro texto-web para complementar o entendimento¡¡

    Reply

  2. Raul

    15 maio, 2012 at 2:12 pm

    Você tem algumas idéias muito boas em relação aos negócios e uma aplicação do iPhone, mas todas estas aplicações e tecnologias são para profissionais e empresas com um bom conhecimento e capacidade para o fazer.

    Reply

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